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Narrações Inesquecíveis - Cruzeiro x Atlético



31ª rodada do Brasileirão 2010 - 24/10/10
Cruzeiro 3 x 4 Atlético-MG


Primeira partida da final do Campeonato Mineiro 2009 - 26/04/2009
Cruzeiro 5 x 0 Atlético-MG

Não precisa explicar muito.

Interessante é reparar as narrações de Willy Gonser e Mário Henrique, nos gols do Cruzeiro, e Alberto Rodrigues, nos gols do Atlético. Motivos óbvios.

Outra coisa também, na goleada de 5 a 0 sobre o Atlético em 2009, Leonardo Silva não apenas atuou como titular pelo Cruzeiro como marcou dois gols.

Hoje estréia pelo Atlético...


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"Curiosidades do J.E.C." - Mentes Inquietas



Albert Einstein, Beethoven, John Lennon, Walt Disney, Steven Spielberg, Sebastian Vettel e Michael Phelps. O que todos esses célebres tem em comum?

Simples.

Todos são hiperativos. Possuem o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), um distúrbio neurocomportamental advindo geralmente de causas genéticas. Os portadores têm como características básicas inquietude, hiperatividade, impulsividade e desatenção. É incurável e, além disso, traz consigo algumas dificuldades psicológicas, de relacionamento e de aprendizado para seu portador que podem ser agravadas se um tratamento eficaz não for realizado. É como se o indivíduo ficasse o tempo todo ligado em 220v, mas ao mesmo tempo vivesse no “mundo da lua”.

O transtorno pode ser explicado como uma disfunção da região do cérebro conhecida como orbital frontal, responsável pela inibição comportamental, concentração e capacidade de planejamento. Nos hiperativos, alguns neurotransmissores dessa área encontram-se em menor quantidade. Logo, a atividade da região é prejudicada e, conseqüentemente, menor.

Os sintomas do TDAH podem ser classificados em duas categorias. Uma ligada à desatenção e a outra à hiperatividade. No primeiro grupo, as principais características observadas são: dificuldade de concentração e atenção ao que é feito ou dito; problemas ao seguir regras e instruções; falta de iniciativa e rápida desmotivação; tendência ao não-convívio social; desorganização; problemas ao se comunicar; humor flutuável e negação de tarefas que exijam esforço mental por longos períodos. Já os sintomas mais comuns referentes à hiperatividade são a constante movimentação corporal, principalmente nas mãos e nos pés; agitação; dificuldade de contenção da fala, ruídos e trejeitos nos momentos de euforia e agressividade. No entanto, a presença de alguns sintomas isolados não caracteriza o TDAH e o diagnóstico deve sempre ser realizado por um profissional especializado como psicólogos, psiquiatras ou neurologistas e com o auxílio de exames como eletroencefalogramas.

Para melhorar a qualidade de vida do hiperativo, o acompanhamento médico é fundamental. As formas de tratamento mais indicadas são a terapia e o uso de medicamentos controlados.
E é aí que o esporte entra, pois o tratamento do transtorno não deve seguir apenas uma linha clínica, mas, sim, intervenções variadas.

Uma pessoa leiga pode ler sobre a doença e os sintomas mencionados e assustar-se com a hiperatividade. Entretanto, não só percalços fazem parte do repertório dos hiperativos. Inteligência comprovadamente acima da média, criatividade fora do comum, afetividade, persistência e alta capacidade de antecipação fazem os portadores do transtorno diferentes, no sentido positivo da palavra.

Tão diferentes que incapazes de se concentrar na maioria dos estímulos que lhe são dados, conseguem possuir o hiperfoco, ou seja, têm a capacidade de um alto índice de concentração nas atividades que os motivam. Outro detalhe interessante é que apenas os hiperativos são hiperfocados.

Sebastian Vettel, atual campeão mundial de Fórmula 1, e Michael Phelps, recordista de medalhas de ouro em uma única edição das Olimpíadas, são os maiores exemplos, dentro do esporte, de que a dedicação e o autoconhecimento podem ser valiosas armas para alguém que tenha TDAH.

Apenas depois de conseguir domar seus instintos e deixar de lado a fama de garoto talentoso, mas inconstante e desastrado é que Vettel conseguiu transformar os espetáculos que dava na pista em pontos. Já Phelps era o menino que nos tempos de escola ouvira sua professora dizer que ele nunca faria nada de importante, pois não conseguia se concentrar. Ambos encontraram o seu hiperfoco. Um na velocidade nas pistas, o outro nas piscinas, mas ambos tomados pela adrenalina.

Nada mais natural.



Só pra constar, este que vos escreve é hiperativo.
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Noventa anos de amor


Apenas as lágrimas são capazes de explicar um grande amor.

O amor por um time de futebol vai além do campo de futebol. Além das conquistas, gols, vitórias, derrotas, eliminações, erros de arbitragem.

Está na arquibancada o amor por um time. Está em cada grito, cada cântico, cada xingamento. Está em tomar chuva na arquibancada, acreditando no time, quando todos os matemáticos não acreditam.

Está em acreditar sempre. Seja depois de um quatro a zero do maior adversário ou depois de um vice-campeonato na maior competição do continente.

São noventa anos. Da Itália, para Belo Horizonte. O Palestra assumiu o símbolo maior da República Federativa do Brasil, o Cruzeiro do Sul, presente em nossa bandeira nacional. Mas jamais ignorou suas origens.

O resto é detalhe. Bi-campeão do Brasil, bi-campeão da América, tetra-campeão da Copa do Brasil, etc. Não importa para o torcedor. Ele sabe amar o manto, o símbolo, as cinco estrelas. Ele sabe chorar nas conquistas e sabe dormir na fila da Av. Augusto de Lima, esperando para comprar o ingresso.

Palavras de um apaixonado. Que sempre foi e que sempre será. Que chorou de alegria por esse time várias vezes e que sabe que ainda vai chorar várias vezes.

Eu te amo, Cruzeiro Esporte Clube!

















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"Crônica F.C." - Sem mentiras, por favor.

Bom para quem não sabe, o Cruzeiro organizou esse concurso aqui para jovens jornalistas. E os jornalheiros Matheus e Guilherme mandaram seus textos para a competição.

Confira agora o texto do Pedrosa.


"Jornalistas, por que tanto suspense? Chuteiras, campos e bolas desde sempre compõem nosso vocabulário. Defesas, dribles e gols há tempos constroem nosso imaginário. O futebol é a expressão mais fiel do brasileiro, nosso porta-voz de sentimentos e paixões.

Com o jornalista esportivo não é diferente. Tal relação é até mais profunda, pois é justamente o esporte e a paixão que sustentarão sua carreira profissional. No entanto, em nome de uma pseudo-imparcialidade parte desses profissionais nega e omite suas predileções futebolísticas.


Acabam se esquecendo que uma das premissas do jornalismo é a verdade. Tentar ludibriar o público em nome de uma imparcialidade inalcançável é navegar por um caminho que não é correto. Primeiro, pois a própria imparcialidade é um mito, já que cada ser humano tem seus pontos de vista e experiências. E é impossível se livrar deles. Segundo, porque é como se fosse descartado tudo aquilo que antes alimentou o sentimento de amor pelo futebol. Todas as alegrias, tristezas, gols e histórias que compõem o íntimo do indivíduo que se tornou jornalista. Mas que antes de tudo é um torcedor.


O elemento primordial da crônica esportiva deve ser o conteúdo e a informação de qualidade. Armando Nogueira, Tostão e Paulo Vinícius Coelho são grandes exemplos disso. Suas paixões por Botafogo, Cruzeiro e Palmeiras, respectivamente, não os impediu de realizarem um trabalho sério e respeitado. Armando e Tostão são ícones para qualquer um que pensa em ser cronista hoje em dia. Já, PVC é dos mais talentosos jornalistas da nova geração. Admitir a preferência por esse ou aquele clube, não os tornou melhores ou piores jornalistas, não fez diferença em suas crônicas, notícias ou reportagens.


A qualidade do trabalho, sim.


Portanto, é muito mais digno deixar tudo às claras, acabar com os suspenses e admitir predileções clubísticas do que cometer obscuridades que nada acrescentam. É bacana amar seu clube, mas mais importante ainda é respeitar nossa profissão."


É. Polêmica à vista.

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"Crônica F.C" – Do Inferno ao Céu em 9 anos


Você se lembra do Brasileirão de 2001? Foi um campeonato com tantas aberrações que, pra falar a verdade, merecia mesmo era o esquecimento – exceto por parte da torcida do Atlético Paranaense, vencedor com louvores. E com o Geninho como técnico!

Evocamos a lembrança deste estranho campeonato para termos uma ideia do que as últimas horas representam para o América Futebol Clube.

No dia 2 de dezembro daquele ano, o Coelho já não dependia das próprias forças para continuar na elite do futebol brasileiro. Além de vencer o Juventude, o América ainda tinha de torcer contra Botafogo de Ribeirão Preto, Santa Cruz e Flamengo. Entretanto, apesar de os paulistas conseguirem levar 5 gols do Gama (!!!), tudo ocorreu às avessas para o alviverde mineiro.

O Flamengo se livrou do rebaixamento ao vencer o Palmeiras por 2x0, em Juiz de Fora. O Santa Cruz, apesar de ter vencido o Guarani no Brinco de Ouro, não escapou do descenso. E, para jogar a pá de cal nas esperanças americanas, o Juventude empatou a partida no segundo tempo, relegando o Coelho ao penúltimo lugar. E isso porque o América tinha jogadores como os ex-corintianos Maurício e Mirandinha, o zagueiro Thiago Gosling (que seria campeão brasileiro dois anos depois, pelo Cruzeiro), o volante Claudinei (que também poderia ter sido campeão, mas antes foi dispensado por indisciplina e morreu numa briga de bar), afora algumas lendas do clube: Tucho, Somália e Wellington Paulo. O clube de Caxias do Sul, exceto pelo técnico Emerson Leão e o volante Marcos Senna (ele mesmo, o que se naturalizou espanhol e ganhou a Eurocopa outro dia), era um time de desconhecidos.

Como se nada disso fosse suficiente, em 2004 veio o rebaixamento para a terceira divisão. Em 2007, o fundo do poço: rebaixado para o Módulo II do Campeonato Mineiro – e, portanto, não disputaria nem mesmo a terceirona. Mas o pior da história, mesmo, era ver o Ipatinga em plena ascensão, subindo para a elite do futebol brasileiro e reclamando o posto de terceira força de Minas Gerais.

Mas, para o América, perder o lugar para um time sem um décimo de sua história, tradição e torcida já era muito. Em, 2008, o Coelho não fez mais do que sua obrigação e retornou à elite – no mesmo ano em que, curiosamente, o Ipatinga é que caiu para o Módulo II e para a Série B. Em 2009, enquanto o Cruzeiro era vice da Libertadores e o Atlético decepcionava no Brasileirão (terminou em 7° depois de passar o campeonato inteiro no G-4), o América vencia a Série C. E, ontem, veio a impressão de que, finalmente, as coisas retomaram seu devido lugar.

Como não poderia ser diferente, a dificuldade mais uma vez marcou presença nos feitos do Coelho. Mesmo dependendo apenas de suas forças para subir, não faltou emoção na 38ª e última rodada americana na segunda divisão de 2010.

O confronto com a Ponte Preta, em Campinas, esteve longe de ser calmo para a torcida alviverde. A equipe mandante foi superior em grande parte do primeiro tempo, pois os comandados de Mauro Fernandes não conseguiam reter a bola no meio campo, o que dificultava a ação de Fábio Jr., único atacante escalado na primeira etapa. Os campineiros criaram boas chances de gol. Porém, nem mesmo quando o zagueiro Gabriel, do América, errou ao tentar tirar uma bola e acertou seu travessão, o time paulista obteve vantagem no placar.

Na segunda etapa, a Macaca ainda conseguia leve vantagem sobre a equipe belo-horizontina. Entretanto, nos contra-ataques, o América esporadicamente subia com qualidade em direção à meta pontepretana. Dessa maneira, o time mineiro segurou o empate fora de casa e a vaga na elite.

Depois de uma década sofrida e até humilhante, nada mais merecido do que a redenção de um acesso nessas circunstâncias. E chega a ser curioso porque, enquanto o América é quem sobe para a Série A, o outrora ameaçador Ipatinga cai para a C (perdendo o lugar para o Ituiutaba) e o Goiás para a B – para quem não sabe, o time esmeraldino enverga camisas verdes porque disputou a primeira partida de sua história com uniformes doados pelo Coelho.

Um clube que há pouco mais de três anos estava rebaixado para a Segunda Divisão de um campeonato estadual hoje está de volta junto aos grandes. E que permaneça lá por muito tempo.



PARABÉNS, COELHÃO!!!
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"Que Beleza!" - Ode to Motorsport

Podem dizer o que quiser da internet, seu uso bem feito pode gerar descobertas inestimáveis.

Fuçando pelo youtube que, pasme, não possui apenas Justin Biebers, besteiróis e afins encontrei esse vídeo que está aí embaixo.

Antti Kalhola , finlândes e aficionado por corridas, é o autor da obra.

Sensacional, por sinal.

O material possui imagens tão espetaculares que Bernie Ecclestone, mandatário-mor da F1, já tentou banir Kalhola do Youtube. O impressionante nisso tudo é que Antti tem apenas 19 anos.

E ainda tem gente que não gosta de corridas...
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J.E.C. Entrevista - Fábio Júnior

Gabriel Gama (Eu), Fábio Júnior e Guilherme Pedrosa





Uma carreira inusitada, mas de sucesso. A bola da vez do J.E.C da semana é o folclórico Fábio Júnior (pode ser o Sandro Meira Ricci, também...).

De Al Wahda, passando por Brasiliense e chegando a Roma. Fábio já viu sua carreira à beira da decadência. Sofreu com o descrédito e dos longos jejuns sem marcar. Mas deu a volta por cima. Isso tudo, “só” com 32 anos! Atualmente é o artilheiro da Série B com 18 gols e é uma das peças-chave na grande campanha do América-MG rumo a Primeira Divisão.

Cerca de três semanas atrás, os jornalheiros Gabriel Gama (eu) e Guilherme Pedrosa foram ao CT do América para averiguar como é a rotina de um jogador profissional (treinos, entrevistas etc). Conhecemos pessoas ilustres como a Sônia Mineiro da TV Alterosa, Bruno Azevedo da rádio Itatiaia, Carlos Cruz, assessor do América (Pedrosa já conhecia fazia tempo) e acompanhamos a cobertura de um treino diário. Um dia muito bacana e que só podia ser coroado com uma entrevista de Fábio Júnior. O primeiro jogador de futebol conhecido, a ser entrevistado, no J.E.C. Repito. De futebol.


PS: A entrevista foi feita quando faltavam 6 jogos para o término da Série B (faltam 2, agora). E se o América vencer o Sport, neste sábado, na Arena do jacaré, e o Ipatinga vencer ou empatar com a Lusa, no Canindé, o coelhão estará matematicamente promovido para a elite do futebol nacional no dia do aniversário de seu artilheiro. #acreditaamerica

Confiram, na íntegra, a entrevista com o menino dos 15 milhões de dólares:


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Senna

Ayrton Senna da Silva era piloto, mas deixou marcas muito mais profundas na memória de uma nação do que o "simples" ato de pilotar bólidos em altíssima velocidade.

É um exagero, porém, endeusar Ayrton como muitos fazem por aí. Ele é tão ser humano quanto eu e você.

Infelizmente, o brasileiro comum tem uma cultura mínima sobre automobilismo. Toda ou grande parte da informação obtida pela massa vem de um veículo que não necessariamente prima pela informação em suas coberturas de Fórmula 1...

O que de maneira alguma desmerece ou torna menos importante os feitos de nossos pilotos. Senna sempre soube lidar e, até de certa forma, jogar com essa situação de uma forma que grande parte das vezes trazia benefícios à sua imagem.

Por isso, vários eventos marcaram as comemorações dos 50 anos de nascimento de um dos maiores mitos que o esporte brasileiro e mundial já viu.

Assim, estréia hoje, no Brasil, "Senna".

Um documentário que tenta recontar a história do tricampeão atráves de momentos de sua carreira. Os duelos contra Prost, os conflitos políticos contra Balestre, as vitórias...

Mais do que isso, funciona como um revival dos empolgantes anos 80-início dos 90. E não é só pelo lado das corridas de automóvel.



Vale a pena para quem gosta, ou não, de Fórmula 1.
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"Imagem da semana" - Touros e Cavalos

Antes da prova em Interlagos, cinco bravos pilotos ainda disputavam o título de campeão mundial de Fórmula 1.
Sobraram só três...

Vettel e Webber, representantes da turminha dos touros, e Fernando Alonso, "il cavallino rampante".







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Baby Schummy



Já era de se esperar. Hülkbenberg fez bonito ontem.

Ontem.

Hoje não teria ninguém na face da terra que tirasse a vitória dos Red Bull. Vettel, o "baby schummy", e Webber fizeram uma dobradinha que garante os dois na decisão do campeonato de pilotos em Abu Dhabi na próxima semana, além de garantir o título de construtores antecipadamente para a equipe austríaca.

Alonso, o líder da tabela de pilotos, já estava mais do que garantido na decisão. Perdeu foi a oportunidade de vencer seu terceiro campeonato em Interlagos.

As Mclaren fizeram uma corrida à parte. Não conseguiam acompanhar o ritmo dos três ponteiros, mas também não foram muito ameaçadas pelo resto. Hamilton fez o que dava e Button jogou com a estratégia. Antecipou sua parada, saiu do tráfego e ganhou seis posições. Da décima primeira direto para o quinto lugar.

Os donos da casa, Rubens Barrichello, Felipe Massa, Lucas di Grassi e Bruno Senna foram meros coadjuvantes na corrida. Barrichello e Massa vinham fazendo corridas decentes e marcariam pontos não fossem as bobagens de Williams e Ferrari na hora dos pit-stops.

Foram lá para trás e a vaca foi pro brejo. Rubens em 16º e Massa em 14º. Di Grassi e Senna tentaram, 23ª e 21ª posições para eles. Impossível fazer algo melhor com Virgin e Hispania.

Tomara que ano que vem consigam equipamentos melhores, principalmente Di Grassi que tem tudo para se firmar como piloto de ponta nos próximos anos.

Rosberg, Schumacher, Hulkenberg, Kubica e Kobayashi completaram os dez primeiros. As Mercedes em sexto e sétimo, resultado normal. São a quarta força do campeonato. Hulk saiu da pole e terminou em oitavo, é era isso que dava pra se fazer mesmo. Kubica mais uma vez marca pontos e o japonês Kobayashi outra vez crava o experiente Nick Heidfeld na Sauber. "Koba" tem demonstrado uma velocidade incrível, merece já um carro mais competitivo.

Voltando ao início, a boa prova em Interlagos não decidiu o campeonato. A chatíssima pista de Marina Blue, nos Emirados Árabes, decidirá. A tendência de uma corrida monótona é evidente ainda mais que Alonso, malandro e conservador, tem a vantagem no campeonato, e Webber não é lá muito conhecido por ser arrojado.

Sorte é que "Baby Schummy" estará por lá. Vettel será o protagonista mesmo que não vença o campeonato, sua velocidade e imaturidade pesarão muito nessa decisão.

Vejamos.

CONFIRA A CLASSIFICAÇÃO FINAL

1º Sebastian Vettel (ALE)Red Bull
2º Mark Webber (AUS)Red Bull
3º Fernando Alonso (ESP)Ferrari
4º Lewis Hamilton (ING)McLaren
5º Jenson Button (ING)McLaren
6º Nico Rosberg (ALE)Mercedes
7º Michael Schumacher (ALE)Mercedes
8º Nico Hulkenberg (ALE)Williams
9º Robert Kubica (POL)Renault
10º Kamui Kobayashi (JAP)Sauber
14º Rubens Barrichello (BRA)Williams
15º Felipe Massa (BRA)Ferrari
21º Bruno Senna (BRA)Hispania
23º Lucas Di Grassi (BRA)Virgin




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"Curiosidades do J.E.C." - Tema da vitória pra...Prost!?


O tema da vitória como o próprio nome já diz foi composto pelo maestro Eduardo Souto Neto para coroar as vitórias brasileiras na Fórmula 1!

Ou não.

A história não é bem essa. A composição foi criada para tocar uma única vez durante as temporadas de Fórmula 1.

Tocaria exclusivamente para o vencedor da corrida em terras verde-amarelas, independentemente de sua nacionalidade.

O primeiro a vencer e ter a vitória embalada pela música foi justamente um brasileiro, Nelson Piquet, em 1983, quando venceu em Jacarapaguá.

Em 1986, com dois pilotos brasileiros de ponta na categoria, Senna e Piquet, a Rede Globo decide oficializar o tema como homenagem aos pilotos brazucas.




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"Curiosidades do J.E.C." - Telemetria


A Telemetria é uma tecnologia que permite a medição e comunicação de informações de interesse do operador ou desenvolvedor de sistemas em longas distâncias. É um sistema de monitoramento que auxilia na obtenção de dados e informações na engenharia. E o que isso tem a ver com a Fórmula 1?

Tudo.

Com a ajuda de Luciano Burti, entenda mais sobre o sistema.

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Ah, Interlagos...


O Autódromo José Carlos Pace tem 70 anos de existência e é um dos mais famosos circuitos do mundo. Várias corridas épicas aconteceram em seu traçado que nem sempre teve a forma atual.


Confira uma volta completa no antigo circuito de Interlagos em 1980.





A pista do Autódromo de Interlagos, “José Carlos Pace”, atualmente possui 4.309 metros de extensão. Em 1990, ocasião em que o autódromo completava 50 anos de existência, a pista foi completamente redesenhada e ganhou a formatação atual, em detrimento dos 7.823 metros do circuito anterior. Passou a contar com trechos, como a “Curva do S”, “Bico do Pato”, “Mergulho”, “Curva do Sol”, entre outros que se tornaram mundialmente populares, graças à Fórmula 1. (fonte: autodromodeinterlagos.com)


Traçado atual:








P.S.: Hoje, Luiz Razia é piloto reserva da Virgin e pensar que andou de kart comigo...


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Hulk: O Incrível




Nico Hulkenberg é a grande surpresa do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 . O companheiro de Rubens Barrichello na Williams conseguiu a primeira pole-position de sua jovem carreira no chuvoso treino oficial de classificação ocorrido neste sábado.

O alemão de 23 anos é tido como um dos maiores e promissores talentos da categoria. É fruto de uma geração de pilotos alemães que surgiu depois do "boom" causado por Michael Schumacher e que tem Sebastian Vettel como maior expoente.

Falando em Vettel, o "baby Schummy" como é apelidado no circo larga na segunda posição, seguido por Mark Webber, seu companheiro e rival na disputa pelo campeonato.

O feito de Hulkenberg é tão notável que ele não satisfeito em cravar os Red Bull conseguiu uma diferença de mais de UM segundo para a dupla de pilotos rubrotaurina.

Os outros três postulantes ao mundial, Hamilton, Alonso e Button largam em quarto, quinto e décimo primeiro, respectivamente.

Os brasileiros tiveram atuação relativamente discreta durante a classificação. Lucas di Grassi e Bruno Senna tiveram atuações apagadas devido aos péssimos equipamentos que possuem e largam no fundo do pelotão. O 22º posto ficou com Di Grassi e o 24º e último com o sobrinho Senna. Já, Massa e Barrichello foram um pouco melhores. Entretanto, não conseguiram bater seus colegas de equipe. Rubinho sai da sexta colocação, enquanto Massa obteve apenas o nono tempo.

Robert Kubica, Schumacher e Petrov completam os dez primeiros.

"Hulk" é completo azarão, não deve vencer amanhã. Meio mundo crê que seu setup de qualificação é para pista molhada, mesmo que os engenheiros da equipe jurem que não. Daí surge a explicação da vantagem para o resto do grid de um carro que quando passa ao Q3 tira largos sorrisos de Patrick Head e Sir Franck Williams.

Mesmo que não vença, porém, seu nome já está na história da categoria.

Primeiro, por fazer uma pole.

Segundo, por levar um Williams à posição de honra depois de 5 anos. Antes dele, o também alemão Nick Heidfeld na Alemanha em 2005.

Pra finalizar, por conseguir levar um carro com motor Cosworth à uma pole após 11 anos! Coincidência, ou não, Barrichello era o piloto que detinha o feito ainda da época de Stewart, que acabou e virou Jaguar, que acabou e virou Red Bull, os carros que largam ali logo atrás...

Interlagos é sinônimo de boas corridas. Amanhã não deve ser diferente.

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"Que beleza" - Eu sou sincero!



É semana de Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 que, aliás, pode definir o campeonato caso Fernando Alonso vença a prova. Mark Webber, Lewis Hamilton, Sebastian Vettel e o atual campeão, Jenson Button, correm por fora.

O autódromo de Interlagos sempre rende boas corridas, além de ser um dos prediletos de grande parte do grid que se sente muito mais à vontade quando estão em terras verde-amarelas. Até a sinceridade, uma qualidade não muito apreciada no circo, dá suas caras por aqui...

Raikkonen, Lauda e Piquet não me deixam mentir.





Observações sobre o último vídeo: Ernesto Varela/Marcelo Tas viraram ícones do humor cult; Fernando Meirelles, à época um mero cinegrafista, atualmente é renomado diretor cinetográfico, "Ensaio sobre a cegueira" que o diga; Piquet e Lauda sagrariam-se tricampões mundiais.

Precisa dizer mais nada.
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Álcool, charutos e jogos pesaram na queda de Adilson Batista do Corinthians


Depois do "Maldito Imediatismo" questionaram-me sobre a estranha saída de Adílson Batista do 'timão". Sim, timão com as aspas e sem menosprezo, já que a alcunha foi dada ao time paulista devido ao seu escudo fazer alusão à atividade náutica. Não por ele ser um "timaço" ou timão" como a maioria pensa, mas voltando...

AB, oficialmente, pediu demissão. Porém, na verdade, foi demitido.

A diretoria corinthiana cedeu à pressões da maior torcida organizada do clube que na semana anterior da dispensa do treinador circulou constantemente pelas instalaçoes alvinegras para pressionar a equipe e, logicamente, seu mandatário.

Somemos a isso, o fato de Adílson se recusar a retirar uma ação trabalhista que move contra a instituição há 10 anos e alguns resultados ruins.

Só que ao que parece o estopim foi outro, segundo a coluna Painel FC de autoria da dupla Paulo Ohata e Bernardo Itri.

(da Folha):

Pesou na queda de Adilson Batista do Corinthians o fato de o técnico ter banido das concentrações da equipe álcool, charutos e jogos. Um influente jogador do time ficou irritado com tal imposição. Como consequência, ele foi um dos atletas que mais reclamou dessas e outras medidas impostas pelo treinador para o restante do elenco. Os jogadores, costumeiramente, exerciam as três atividades na era Mano Menezes.

Só pra constar, Mano Menezes já admitiu publicamente inúmeras vezes que Ronaldo é fumante há tempos.

Tirem suas conclusões.

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"Crônica F.C." - Maldito Imediatismo



Teoricamente esse texto seria anacrônico, pois Adílson Batista nem é mais treinador do Cruzeiro.

Fora demitido inclusive do clube que o contratou após deixar o comando azul-celeste. Foi dispensado, mas não sai de cena, grandes clubes já sondam o treinador mais bem sucedido pelas bandas azuis depois de Luxemburgo em 2003.

Fuçando em meus arquivos achei isso aqui...

"Adílson Dias Batista, ex-zagueiro da seleção brasileira, Cruzeiro, Grêmio, Corinthians dentre outros times. Há nove anos é técnico de futebol.

Os títulos (ainda) são poucos, apenas alguns estaduais como o Mineiro, Catarinense e Potiguar. Porém, seus times demonstram uma organização tática e eficiência nos contra-ataques fora do comum.

Além disso, acumula alguns feitos notáveis como o vice-campeonato da Série C, logo, em seu primeiro trabalho; livrar Grêmio e Paysandu, respectivamente, do rebaixamento; duas goleadas históricas em cima do maior rival. Tudo isso, sem contar que Adílson é o técnico que mais dirigiu e venceu com o Cruzeiro na Copa Libertadores da América e foi um dos responsáveis pela recuperação espetacular do clube no segundo semestre de 2009, o que acabou valendo outra vaga na competição mais importante das Américas. Fato curioso é que os números apresentados por Adílson na LA são melhores do que os de muitos clubes brasileiros, Coritiba, Fluminense e Atlético-MG, por exemplo.


Outra característica marcante do trabalho de AB é o desenvolvimento de seus jogadores. Uma lista grande de jogadores como Ramires, Charles, Jonathan, Wagner, Guilherme, Elicarlos, Henrique, Diego Renan, Marcelo Moreno e Thiago Ribeiro se desenvolveram com o técnico.

Só que nem sempre tudo correu bem para o técnico azul-estrelado. Eliminações inesperadas como a da LA de 2008, Mineiro 2010, problemas com a imprensa mineira e alguns conflitos com a torcida, constantemente, abalam o treinador que é acusado de ser medroso e inventor.

A falta de títulos é o principal argumento dos que defendem a saída de Adílson, para os imediatistas é absurdo a falta de títulos importantes. Só que eles esquecem que esse é um problema que vem desde a saída do técnico Luxemburgo, em fevereiro de 2004. Não exclusivo do AB. Técnicos muito mais tarimbados e caros passaram por aqui como Leão, perto de seu auge, e Paulo Autuori. Não duraram seis meses e nem chegaram perto do que AB vem fazendo.

Só para constar, Alex Ferguson e Rinus Michels tiveram que esperar quatro anos para conquistar os primeiros títulos com Manchester Utd. E Barça, respectivamente. Hoje, Alex Ferguson é tido como mago e Rinus Michels como o melhor técnico da história.

Isso seria perfeito, se Adílson não estivesse no Brasil. E pior, não treinasse um time que a torcida primava pela exigência, mas isso mudou. A exigência deu lugar à impaciência, burra por sinal. Algo que me faz lembrar certos times que quando vencem são os melhores do mundo; quando perdem, ninguém presta.

E não é que com o AB, é assim mesmo? Maldito Imediatismo!"

Triste é ver que o tal imediatismo andou dando as caras novamente.

Comentem, meus caros.
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"Que Beleza!" - A Dança da Escalada


O automobilismo é um esporte de riscos, mas que traz suas compensações.

Com o rally, não é diferente.

Subir e descer ladeiras, precipícios e montanhas a mais de 200 km/h, guiar sobre os mais variados pisos como a terra, asfalto, neve e até mesmo a água é tarefa cumprida somente por gênios que fazem da pilotagem uma arte.

Ari Vatanen, campeão mundial do WRC em 1981 e tetracampeão do Dakar, é um desses gênios.

Em Climb Dance, curta produzido pela Peugeot em 1988 e dirigido por Jean Louis Mourey, o finlandês voador demonstra toda sua habilidade ao subir as montanhas de Pikes Peak durante a "corrida das nuvens". Corrida essa que marcara o recorde da Peugeot e de Vatanen no traçado com o tempo de 10:47.771.


As imagens dão a percepção da obra.

Interessante perceber também são os lugares que Ari passa durante o trajeto, aos 3:01 se tem noção da loucura que é esse traçado.

E você, caro leitor, encararia o desafio? Deixe seu comentário!


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"Narrações Inesquecíveis" - Téo Jose

Nunca vi um narrador desafinar e isso aumentar ainda mais o espetáculo.

Téo José conseguiu e não era pra menos. Afinal, nosso multicampeão, Émerson Fittipaldi, conquistava sua segunda vitória em uma das maiores provas do automobilismo mundial, a INDY 500.

Já veterano, mas ainda dando espetáculo, EMMO, como é chamado pelos americanos fez uma grande prova. Bateu feras como Raúl Boesel, Arie Luyendyk e o, então, campeão mundial de Fórmula 1, Nigel Mansell.

Detalhe engraçado e curioso da transmissão fica por conta dos comentários, feitos por esse senhor aqui.



"Passa, passa, passa, paaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaassa Émerson Fittipaldi!"

Genial.
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