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"Crônica F.C." - Arsène Wenger, os eternos meninos e a derrocada























À esquerda: O capitão Cesc Fàbregas, meia espanhol, de 23 anos.
Em cima: O velocista atacante inglês, Theo Walcott, de 21 anos.
Em baixo: O polivante meio-campista inglês, Jack Wilshere, de 19 anos.




Para muitos antropólogos e estudiosos do assunto, o termo “cultura” significa o resultado de tudo aquilo que é apreendido durante a vida em sociedade, ou seja, independente de princípios ou fatores biológicos. No caso do futebol, o mundo dos treinadores exemplifica bem esta definição de Edward Tylor. Nos gramados brasileiros, vimos um costume bastante distinto com relação ao futebol europeu. Trata-se da ciranda dos técnicos. Recentemente, a última grande vítima foi Adilson Batista, ex-Cruzeiro e Corinthians, demitido pelo Santos. Com apenas 11 jogos e somente uma derrota, a diretoria, sob pressão da torcida, o coloca para fora e abandona todo um projeto, sem pestanejar. É fato que não demorará tanto e ambos caçarão novos rumos... Adilson com sua nova casa e o Santos com seu novo professor. Natural do futebol brasileiro. Como de praxe.

Já nos principais campeonatos europeus, percebemos que um projeto a longo prazo é a marca dos principais clubes. O estado de paciência já está enraizado nos costumes deles. É uma cultura. Não será um tropeço hoje ou amanhã que definirá o futuro do técnico. Um dos principais exemplos disso vêem da Premier League... Alex Fergunson? Não. Desta vez, trata-se do francês Arsène Wenger.

15 anos de casa é para poucos. Wenger é o treinador da equipe profissional do Arsenal desde 1996. De lá para cá, foram três Campeonatos Ingleses, quatro FA Cup e um vice-campeonato europeu em 2006. O desempenho em si não foi tão surpreendente assim, mas a influência que o francês obteve, revolucionando o modo de jogo dos Gunners e impondo um estilo técnico e tático bem diferente da história do clube, acabou conquistando os torcedores do time londrino.

Porém, nos últimos anos, o treinador vêem sendo marcado pelo seu hábito de pinçar novos talentos em países periféricos e investir nas categorias de base para montar um time jovem, viril e cheio de talento. Mas a fórmula não está dando certo há anos. Muitos títulos passaram perto das mãos do Arsenal e a torcida os viu irem embora devido a falta de experiência e poder de decisão da equipe. Em 2011, tivemos mais um exemplo disso.

No último domingo, o Arsenal conseguiu o feito de perder a FA Cup para o modesto Birmingham City, em pleno Wembley lotado, quebrando uma série de quase 50 anos sem um título de expressão dos Blues. Um feito incrível para os padrões ingleses. O “belíssimo” futebol praticado pela equipe vermelha na temporada, levava a crer que o festival de gols estava garantido. Santa ilusão. Mais uma vez, a frustração tomou conta dos torcedores dos Gunners e o jejum de seis anos sem ganhar nada continua mais vivo do que nunca.

Esta incrível final explicita o equívoco que Arsène vêem cometendo sob o comando dos Gunners há algum tempo. Eternas promessas surgem e desaparecem constantemente nas mãos do francês. Entra ano e sai ano, o time londrino é sempre credenciado como um dos favoritos aos títulos que disputam e fonte de aposta de muitos torcedores. O “dessa vez, vai” já virou rotina no Emirates Stadium. Com um futebol talentoso, criativo, bonito e eternamente promissor, o Arsenal entra para as temporadas sempre com a esperança de transformar todos estes atributos em eficiência. Mas o time está muito, muito longe de virar um novo Barcelona. Promessas e aspirantes a craque não param de se multiplicar no Arsenal. “Robinhos” e “Diegos” dominam o elenco. Fábregas, o eterno futuro melhor do mundo, Walcott, o para sempre menino (nem tão menino mais assim) prodígio. Rosicky idem. Arshavin, o ex-craque... São mais alguns exemplos da legião de jogadores que rondam as páginas da história do Arsenal.

Até quando os torcedores se satisfarão com algumas belas partidas, pedaladas, voleios e futebol arte? Será apenas isso que ganha jogo, ou melhor, títulos? Pelo andar da carruagem, terão que esperar até o fim de 2014 (ano do término de contrato de Wenger) para que a glória volte a reinar pelas bandas do Emirates...
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O "15º título" vem aí?




Mais uma Taça Libertadores está chegando! O torneio mais tradicional e importante da América vai para a 51ª edição e sempre acompanhado de grandes novidades e duelos promissores. Como de praxe, os grandes clubes argentinos e brasileiros polarizarão a competição e as frágeis equipes de países como Peru e Bolívia disputarão o título de “saco de pancadas” do ano. A Argentina possui 27 títulos contra 14 do Brasil. Praticamente o dobro de conquistas. Na última década, houve uma sutil supremacia dos hermanos. Cinco contra três dos brasileiros. Números consideráveis...

Mesmo sem os principais palcos brasileiros – Maracanã, Mineirão e Morumbi estão interditados para reformas visando a Copa de 2014 – ainda assim, teremos boas atrações para este ano. O maior recordista de títulos do torneio está de volta. Depois de sete anos longe da Libertadores, o heptacampeão Independiente-ARG está confirmado no grupo 8... E com quem? O soberano do Uruguai, Peñarol. Vencedor de cinco edições (só atrás do Independiente e do Boca Juniors), a equipe uruguaia promete esquentar a competição. A recém papa-títulos e carrasco do Fluminense, LDU, e o novato argentino Godoy Cruz, completam um dos grupos popularmente conhecidos como “da morte”.


E os brasileiros? Como estão preparados?


Como todo técnico, torcedor e jogador falam: “Time que quer vencer a competição, não deve escolher adversário”. Mais clichê que isso no âmbito do futebol é difícil, porém, tem fundamento mesmo. Inevitavelmente, caminhos mais fáceis e tortuosos acabam surgindo para os representantes do Brasil em qualquer edição do torneio, em virtude do habitual sorteio da Conmebol. Este ano, os gaúchos deram “mais sorte” que os outros brasileiros. O Grêmio terá como companhia os inexpressivos Junior de Barranquilla, León de Huánuco e Oriente Petrolero, já o Inter terá pela frente o Emelec, Jorge Wiltermann e o Jaguares. Porém, mesmo com os frágeis adversários pela frente, o prognóstico gaúcho não é dos melhores...


Mesmo sendo o atual vencedor da Libertadores, o Inter não vem bem desde a recente conquista. A saída do jovem e craque da edição passada, Giuliano, potencializou ainda mais o mau momento colorado.


O Tricolor Gaúcho começou o ano com o “pé esquerdo”. Após a frustrada negociação com Ronaldinho Gaúcho, os torcedores do Grêmio ainda viram o time perder seu artilheiro Jonas, negociado praticamente de graça para o Valencia, por razões políticas, há de se ponderar.


Fluminense e Cruzeiro não terão vida fácil. O Tricolor Carioca, que busca seu primeiro título continental na história, estará no grupo 3 com América-MEX, Argentinos Juniors e o sempre presente Nacional-URU. Com esta finalidade, o clube das Laranjeiras deposita as esperanças no grupo campeão brasileiro de 2010. Pela força da equipe é sim, credenciado a um dos favoritos, todavia ainda falta o principal para o elenco tricolor. Experiência.


Já o time mineiro, as esperanças de sempre. A “espinha-dorsal” da equipe foi mantida mais uma vez e a confiança no entrosamento ainda serve de alento para os torcedores acreditarem no tricampeonato. A saída precoce, humilhante e histórica do Corinthians ainda na fase preliminar, não irá significar vida fácil para os cruzeirenses. O Tolima mostrou equilíbrio tático e vai dar trabalho para o Estudiantes e a Raposa. Guarani-PAR deverá ser o coadjuvante do grupo.


A volta do Santos na Libertadores é o grande destaque. No grupo 7 com o Cerro Porteño, Colo-Colo e Deportivo Táchira, o Peixe espera quebrar uma escrita de 47 anos e novamente se sagrar campeão continental pela terceira vez em sua grandiosa história. E, pelo jeito, não está tão distante assim... Neymar, Ganso, Elano, Maikon Leite... Este time promete. Será que a camisa 8 será imortalizada?


REDENÇÃO – CRUZEIRO


Leveza. Pode ser um dos substantivos para caracterizar o início de 2011 para o Cruzeiro. Sem tantas alterações drásticas no elenco, o representante mineiro na Libertadores segue acreditando na boa base da Era Adilson. Fábio, Fabrício, Marquinhos Paraná, Henrique, Thiago Ribeiro... Velhos conhecidos da torcida celeste (pelos padrões atuais), esta boa relação ou, no mínimo, de “intimidade” pode ser a “arma” cruzeirense para este ano. As chegadas do zagueiro uruguaio Victorino e do atacante paraguaio Ortigoza devem qualificar ainda mais a equipe. A saída do lateral-direito Jonathan pode ser sentida, caso não haja um substituto do mesmo nível. Outro problema que o Cruzeiro deve enfrentar é a ausência de um centroavante de “peso” no time titular.


TIME-BASE: Fábio; Rômulo (Pablo), Léo, Victorino, Diego Renan; Fabrício, Henrique, Gilberto e Montillo; Thiago Ribeiro e Wellington Paulista. Técnico: Cuca.


POR UM “2007” MAIS FELIZ – GRÊMIO


A saída do artilheiro Jonas foi um “baque” para os torcedores gremistas, ainda mais coincidindo com a vinda frustrante do astro Ronaldinho Gaúcho. Mas a diretoria demonstrou que comodidade e inércia não fazem parte do seu trabalho. As vindas de Escudero, Carlos Alberto e Rodolfo mostraram que o clube ambiciona algo mais. Comparado com os outros representantes brasileiros, o time titular do Grêmio parece ser razoável. Algumas peças interessantes como o goleiro Victor e o armador Douglas. Talvez estejam um pouco atrás do Fluminense, Santos e Cruzeiro. Mas tradição não falta para os tricolores gaúchos. E Renato Gaúcho sabe muito bem disso...


TIME-BASE: Victor; Gabriel, Paulão, Rodolfo e Gilson; Fabio Rochemback, Adilson, Lúcio (Carlos Alberto) e Douglas, Viçosa (Diego Clementino) e André Lima. Técnico: Renato Gaúcho.


EM BUSCA DO BI – INTER


Apostar em gringos costuma ser uma boa alternativa em competições continentais para os times brasileiros. Parece que o Inter entendeu o recado até demais. O volante Bolatti, aquele mesmo autor do gol da classificação argentina para a Copa do Mundo de 2010, e o atacante Hermano Cavenaghi, ex-River Plate, Bordeaux e Mallorca foram as contratações mais bombásticas do Inter. O meia-atacante Zé Roberto, ex-Vasco, veio para substituir Giuliano, transferido para o futebol ucraniano. D’Alessandro continua sendo a esperança colorada. Dois bons motivos para conquistar a Libertadores rondam o Beira-Rio Três títulos da Libertadores em um intervalo de cinco anos não só daria a hegemonia ao Internacional, ao lado do São Paulo, como ultrapassaria seu maior rival, também bicampeão do torneio. O “10” argentino não vai estar sozinho nesta missão. Nomes como Rafael Sóbis, Guiñazu e Tinga serão seus fiéis escudeiros para repetir o feito do ano passado.


TIME-BASE: Lauro; Nei, Bolívar, Sorondo, Kléber; Guiñazu, Tinga, Bolatti (Zé Roberto) e D’Alessandro; Rafael Sóbis e Cavenaghi. Técnico: Celso Roth.


ÁGUAS PASSADAS – FLUMINENSE


Muricy Ramalho: Tetracampeão brasileiro, uma Copa Conmebol, cinco Estaduais... Nunca venceu a Libertadores. Fluminense: Tricampeão brasileiro, uma Copa do Brasil e inúmeros Campeonatos Cariocas... Mas jamais conquistou a Libertadores. A combinação perfeita? 2010 deu certo, o que esperar para a nova temporada? O maestro Conca continua na equipe, que agora terá o artilheiro Fred de volta, após um ano marcado por lesões crônicas. Diego Cavalieri veio para dar mais segurança a meta do Tricolor Carioca. Edinho e Souza vieram buscar seus espaços no meio-de-campo. Araújo e Rafael Moura formarão a dupla de ataque reserva. Um elenco meticulosamente criado e com todo o potencial para entrar definitivamente na história do Fluminense. 2008? Jamais.


TIME-BASE: Diego Cavallieri; Mariano, Gum, Leandro Euzébio, Carlinhos; Diguinho, Edinho (Deco), Souza e Conca; Émerson e Fred. Técnico: Muricy Ramalho.


A VOLTA PARA A GLÓRIA – SANTOS


Octacampeão nacional, após o reconhecimento oficial da CBF. Bicampeão da Libertadores na Era Pelé e a um título de igualar o Tricolor Paulista. Com a legião de bons jogadores no time principal, será que finalmente o Santos quebrará a escrita de 47 anos sem um título continental sequer? Com os talentosos Neymar e Ganso, o experiente Elano, os “braços-direitos” Jonathan e Charles e o arisco Maikon Leite, realmente não é difícil de acreditar. O elenco é poderoso e o favoritismo paira na Vila Belmiro. Apesar dos tradicionais Cerro Porteño e Colo-Colo, a fase de grupos não deverá tirar tanto o sono do Peixe. Resta saber se a versão 2.0 santista não irá sucumbir e adiar o sonho do tricampeonato e da consagração definitiva.


No 4-3-3:


TIME-BASE: Rafael; Jonathan, Edu Dracena, Durval, Léo; Arouca, Elano e Ganso; Maikon Leite, Neymar e Keirrison. Técnico: Adilson Batista.


No 4-4-2:


TIME-BASE: Rafael; Jonathan, Edu Dracena, Durval, Léo; Arouca, Charles, Elano e Ganso; Neymar e Keirrison (Maikon Leite). Técnico: Adilson Batista.

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J.E.C. Entrevista - Fábio Júnior

Gabriel Gama (Eu), Fábio Júnior e Guilherme Pedrosa





Uma carreira inusitada, mas de sucesso. A bola da vez do J.E.C da semana é o folclórico Fábio Júnior (pode ser o Sandro Meira Ricci, também...).

De Al Wahda, passando por Brasiliense e chegando a Roma. Fábio já viu sua carreira à beira da decadência. Sofreu com o descrédito e dos longos jejuns sem marcar. Mas deu a volta por cima. Isso tudo, “só” com 32 anos! Atualmente é o artilheiro da Série B com 18 gols e é uma das peças-chave na grande campanha do América-MG rumo a Primeira Divisão.

Cerca de três semanas atrás, os jornalheiros Gabriel Gama (eu) e Guilherme Pedrosa foram ao CT do América para averiguar como é a rotina de um jogador profissional (treinos, entrevistas etc). Conhecemos pessoas ilustres como a Sônia Mineiro da TV Alterosa, Bruno Azevedo da rádio Itatiaia, Carlos Cruz, assessor do América (Pedrosa já conhecia fazia tempo) e acompanhamos a cobertura de um treino diário. Um dia muito bacana e que só podia ser coroado com uma entrevista de Fábio Júnior. O primeiro jogador de futebol conhecido, a ser entrevistado, no J.E.C. Repito. De futebol.


PS: A entrevista foi feita quando faltavam 6 jogos para o término da Série B (faltam 2, agora). E se o América vencer o Sport, neste sábado, na Arena do jacaré, e o Ipatinga vencer ou empatar com a Lusa, no Canindé, o coelhão estará matematicamente promovido para a elite do futebol nacional no dia do aniversário de seu artilheiro. #acreditaamerica

Confiram, na íntegra, a entrevista com o menino dos 15 milhões de dólares:


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"Olho na prancheta!" - Os verdadeiros "23"



DECIDI INOVAR!

O post do “Olho na prancheta!” desta semana será completamente diferente do habitual! Mas calma! Continuará a prancheta.

A única mudança é que será a MINHA escalação.

Estava confabulando com Pedrosa por essas redes sociais do mundo virtual, e pensei em duas possibilidades: Seleção Brasileira ou a seleção dos melhores jogadores do Campeonato Brasileiro 2010? Acabei escolhendo a primeira opção. Achei mais coerente deixar a do Brasileiro, quando o torneio terminar. E prometo a vocês! Será muito diferente dos “clichêzinhos” e das politicagens da revista “PLACAR” e afins.

Bom, voltando ao post... Eu e o Pedrosa, novamente, nos emperramos em um pequeno problema. A seleção seria o momento atual, isto é, os melhores brasileiros? Ou visando a Copa de 2014? (Como o Mano está fazendo?)

Decidimos ser contra o Mano em tudo. Não só a escalação, como esta escolha. Portanto, será sobre os melhores atuais. (Isto inclui, logicamente, Júlio César, Lúcio e outros, que não estariam mais, devido à idade avançada).

A convocação de Mano e sua trupe, sexta-feira, para o amistoso contra “Los Hermanos”, dia 17 de novembro, foi o motivo para a escolha do time desta semana.

Claro que a GRANDE maioria não irá concordar... Mas o Dunga fez o certo em não convocar Ronaldinho, Ganso e Neymar para a Copa. A convocação foi, sim, muito boa. Por pouco não chegamos na final. “Como assim?”. Certamente, nós passaríamos do Uruguai nas semifinais. Mas tudo bem... A mídia foi determinante nas conseqüências pós-Copa e quem pagou o pato foi o próprio Dunga... Fazer o quê? Ano passado, alguém pedia Neymar e Ganso na seleção? Não. Ronaldinho, idem.

Agora é a vez de Mano. O momento é outro. Há tempo e espaço para novas experiências .Vai haver desconfiança e insatisfações, advindas da mídia e do povo, pricncipalmente. Muita cornetagem vai acontecer (menos, pois agora Neymar e Ganso estão presentes). Mas não poderá ser um empecilho, a ponto de interferir no trabalho do comandante. Precisa fluir, naturalmente. O problema é que, na maioria das vezes, os meios de comunicação, detentores do poder, impedem que o sucesso venha a tona. E depois põem a culpa no próprio técnico. Mas desta vez não será problema! Mano veio do Corinthians, esqueceram?

Sem mais delongas e polêmicas. Seguimos com a lista dos 23 atletas:

PS: estou desconsiderando as lesões!

GOL – JÚLIO CÉSAR (é o melhor do mundo)
GOL – FÁBIO (já era para estar na lista oficial... HÁ ALGUNS ANOS)
GOL – DIEGO ALVES (bom goleiro. Tem tudo para estourar)

LAT. DIREITO – MAICON (o melhor do mundo)
LAT. DIREITO – DANIEL ALVES (o 2º melhor)

LAT. ESQUERDO – MICHEL BASTOS (seu apoio é impecável)
LAT. ESQUERDO – MARCELO (está evoluindo como lateral. Poucas opções)

ZAGUEIRO – LÚCIO (um dos melhores na posição)
ZAGUEIRO – THIAGO SILVA (sua regularidade é impressionante)
ZAGUEIRO – MIRANDA (zagueiro de altíssima técnica)
ZAGUEIRO – RÉVER (quase foi o David Luiz)

VOLANTE – LUCAS (não gosto muito, mas não vejo outro. E encaixou bem na equipe)
VOLANTE – HERNANES (está comandando o Campeonato Italiano pela Lazio)
VOLANTE – HENRIQUE (discreto, midiaticamente, é um dos destaques do Brasileiro-10)
VOLANTE – RAMIRES (sua versatilidade e seu futebol singular, o diferencia de muitos outros meias)

MEIA - ELIAS (um dos destaques do Brasileiro-10. Possui boas investidas ao ataque)
MEIA – PAULO HENRIQUE “GANSO” (Craque. Quase um “Zidane brasileiro”)
MEIA – GUILIANO (meia promissor e de personalidade. Aparece em momentos cruciais)
MEIA - KAKÁ (está péssimo fisicamente, mas continua sendo o Kaká que conhecemos)

ATACANTE – ROBINHO (ás vezes, destoa da partida. Mas sua habilidade é indiscutível)
ATACANTE – NEYMAR (craque em potencial. Mas não tem caráter)
ATACANTE – NILMAR (pouco badalado, mas joga demais. Um atacante completo)
ATACANTE – LUÍS FABIANO (não é um Ronaldo, porém tem instinto matador e é melhor que Pato, sim)

Vamos ao time-base ou titular:








E agora, seguimos com a discussão, acerca das polêmicas!
Estou "a todo ouvidos" para qualquer posicionamento distinto de nossos blogueiros!
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"Imagem da semana" - Deixa comigo!


De catador de siri da Ilha de Itaparica, na Bahia, a recordista de gols, em uma só partida, pelo clássico mineiro. Manuel de Brito Filho, vulgo Obina, está entre os 16 jogadores que fizeram um hat-trick na história dos confrontos entre Cruzeiro x Atlético. Sorte? Não acredito... Quem lembra dos 3 x 0 no Corinthians, atuando pelo Palmeiras ano passado? Pois é... O menino tem estrela, mesmo!

O folclórico Obina começou a se destacar pelo Vitória, em 2004. Após passagens discretas por CRB e Fluminense-BA, o camisa 9 voltou ao rubro-negro baiano e foi artilheiro do Estadual, no mesmo ano. O súbito sucesso foi ainda maior com os 5 gols marcados na Copa do Brasil.

Porém, veio a queda. De elenco qualificado e promissor para um rebaixamento traumático e devastador. O Leão baiano sucumbiu. Foi parar na Série C em três anos. E o Obina? Na Arábia Saudita...

Mas o menino era forte. Ele não iria desistir, já tinha convivido com momentos piores. Não seria isso que o faria desistir.

O Flamengo resolveu dar uma chance ao garoto. Em 2005, devido a carências crônicas de atacantes, Obina foi contratado. Pouco fez naquele ano. Mas em 2006...

“Obina é melhor que Eto’o”. Não, não é. Era apenas o cântico que torcida rubro negra fazia em sua homenagem. Como ele conseguiu conquistar, ser reconhecido e glorificado pela maior do país? Talvez sua importante participação, na campanha do título da Copa do Brasil de 2006, e pelos seus tentos, muitas vezes, inusitados em clássicos cariocas (Vasco...). Todavia não foi só isto. Obina volta, em 2008, ao seu “Efeito carrasco”, e marca três gols em dois jogos na final do Estadual carioca. Flamengo campeão. Desta vez, a vítima foi o Botafogo.

2009. Em meio a gols, incrivelmente perdidos, e pênaltis desperdiçados, Obina via seu crédito com a torcida ser perdido, gradativamente. O jejum não parava. Obina emprestado ao Palmeiras.

Disputou a Libertadores, fez três gols no clássico e brigou com seu companheiro. Obina no Galo.

Em 2010, no seu primeiro jogo na Copa do Brasil, com a camisa alvinegra, 5 gols contra o Juventus-AC (Lembra da edição de 2004? Pois é...). No Estadual, não parava de marcar. 8 gols em dois jogos. Pouco tempo depois, Obina rompe os tendões e ligamentos do pé e pára por um longo período. A estrela volta, e alguns jogos se passaram, Obina marca três gols em mais um clássico (Precisamente, ontem...).

Por esta história, Obina é eleito o personagem da semana!


PS: SÓ GOSTARIA DE FAZER UMA RESSALVA AQUI... PARABÉNS PAI!!!!! HOJE É SEU DIA!!

Veja o vídeo do hat-trick:



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"Imagem da semana" - Lapso de maestria




SEGUE O VÍDEO, LOGO ABAIXO...



Sábado (16/10). Mais um dia comum no nosso metódico Campeonato Italiano. Os grandes se prevalecendo contra os pequenos, desprovidos de “material humano” suficientes para serem possíveis zebras na competição.

Mas fala para os torcedores rossoneros que foi “apenas” mais uma rodada? Parece que a presença do técnico da seleção brasileira, Mano Menezes, animou os brasileiros do Milan, na partida deste final de semana. 3 a 1 no modesto Chievo. Todos os galácticos do time fizeram gols. Pato marcou duas vezes, Robinho uma, passes de Ronaldinho e, como de praxe, gol do Ibra (desta vez contra, mas tudo bem...).

Mas o destaque mesmo ficou por conta de Ronaldinho. Não, não é o Ronaldinho de 2005-2006, o atual mesmo. Apesar dos altos e baixos com a camisa rubronegra, Gaúcho protagonizou um lance digno dos seus tempos de Barcelona e, finalmente, voltou a inovar!

Desta vez, a vítima foi o camisa 16 do Chievo. Um drible magistral, desconcertante! Uma espécie de caneta/letra com alguns cortes secos no adversário.

Com este lapso de habilidade, Ronaldinho é a nossa homenagem da “Imagem da Semana”.



NOTA:

O craque holandês, Wesley Sneijder, deverá assinar um novo vínculo com a Inter de Milão, nesta quarta-feira, após a partida da Liga dos Campeões, contra o Tottenham.
De acordo com o novo contrato, o camisa 10 permanecerá na Itália até 2013 e receberá um aumento de “modestos” R$ 4,3 MILHÕES por temporada! No total, o holandês ganhará R$13,8 milhões por ano. Nada mal, hein?



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“Olho na prancheta!” – A arrancada para a glória!



Quem diria que um time, devastado moralmente - eliminado pelo Goiás na Copa Sulamericana, em pleno Olímpico – e freqüentador assíduo do Z-4, no início do Brasileiro, teria uma reação a lá Fluminense-09, no segundo turno, ainda mais comandado pelo folclórico Renato Gaúcho? Pois é, amigos... Aconteceu!

Desde o término da primeira metade da Série A, o tricolor gaúcho conquistou 23 dos 30 pontos possíveis (7V, 2E e 1D) com um aproveitamento de 76,6%. A ascensão foi tão poderosa, que a possibilidade de vaga na Libertadores começa a se delinear! Se a Conmebol não tivesse retirado a quarta vaga brasileira, via campeonato nacional, certamente, o Grêmio seria um dos postulantes. Mas...

Outro time que está em alta no torneio é o Cruzeiro. Campanha idêntica a do Grêmio no 2º turno (perde nos gols marcados: 25 a 17), a Raposa vê o bicampeonato cada vez mais perto. Com a flanco declínio do Corinthians e os altos e baixos do tricolor carioca, levaram, pela primeira vez nesta edição, os mineiros para a liderança.


A entrada de ambos os técnicos foram preponderantes para o sucesso dos dois clubes. O ídolo Renato Gaúcho trouxe de volta para o Olímpico, o esquema 4-4-2. No Cruzeiro, Cuca revezava as formações. Ora três zagueiros, ora dois, de acordo com o adversário. A fórmula deu certo.


Neste domingo, dia 17, os dois clubes duelarão, válido pela 30ª rodada do Brasileiro. O jogo mais interessante, sem dúvida. Os líderes do returno prometem um jogo aberto e ofensivo! O Grêmio não está tão forte, no Olímpico, como nos últimos anos, mas não tem como duvidar do poder do caldeirão tricolor e sua torcida fanática. Do outro lado, um dos melhores visitantes do campeonato e que precisa manter este retrospecto de qualquer jeito. Um jogaço!

Vamos conferir agora, o por quê destas súbitas arrancadas!




TIME-BASE DO GRÊMIO:









As contratações do zagueiro Vilson e do lateral-direito Gabriel foram pontuais. Vilson também joga de 1º volante, quando o Adílson ou Rochemback estão suspensos. Fábio Santos se firmou como uma boa arma pelo lado esquerdo. Com a contusão de Souza, Renato costuma improvisar o lateral-esquerdo Lúcio na posição de meia-armador e fazer companhia ao canhoto Douglas. Mesmo com a lesão de Borges, o tricolor gaúcho não para de fazer gols, graças ao artilheiro do campeonato, Jonas. André Lima não tem o mesmo refino técnico que o camisa 7, além de pecar muito nas finalizações.




TIME-BASE DO CRUZEIRO:








Na Era Cuca, o Cruzeiro, enfim, conseguiu arrumar a sua retaguarda, depois de muito tempo. Léo, Edcarlos, Caçapa e Gil, alternam as posições, sem perder a qualidade. As boas entradas de Rômulo estremeceu o posto de “titular absoluto” de Jonathan. Fabrício atua de 1º volante, mas nada impede que as suas esporádicas investidas aconteçam. Henrique e o terceiro homem de meio de campo (ora Paraná, ora Éverton) fazem a função de marcação, embora tenham qualidades para sair para o jogo. O argentino Montillo, cérebro e craque do time, joga quase como um terceiro atacante e faz companhia ao ponta-direita Thiago Ribeiro para municiarem, juntos, o camisa 9 da Raposa, Wellington Paulista.





Então é isso, blogueiros!

Vamos debater sobre as escalações! O que acham?

Inté galerê!

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"Olho na prancheta!" - Modelo de sucesso

Nosso hierárquico Pedrosa, extinguiu sem piedade, esta querida seção... Mas não se preocupem meus amigos, a pedido de blogueiros, ressuscitei o “Olho na prancheta!”.

E tentaremos resgatar com estilo! Sempre quis fazer uma analogia tática entre os dois maiores clubes da Espanha e do mundo: Barcelona e Real Madrid.

Não vou esconder para vocês. Sempre preferi o time da Catalunha (e continuo torcendo), desde a época de Luís Enrique, Rivaldo e Kluivert, quando eu jogava o clássico Fifa 98. Valorizo muito a sua política de revelar jogadores, ao invés, de tratar o dinheiro como se fosse papel.

De um lado, o Real Madrid. Não precisa dizer nada. 31 títulos nacionais, “só” nove Liga dos Campeões, três Mundiais, duas Copas da UEFA etc... Time de craques: Zidane, Raul, Roberto Carlos, Ronaldo, Di Stéfano, Puskas, Hagi... Esses tiveram a glória de passar por lá.

Nos últimos 20 anos, foram 10 títulos espanhóis. O Barcelona de Romário, Ronaldo, Rivaldo, Kluivert e “Pepito” Guardiola, atual técnico, levantaram o caneco nacional em 20 oportunidades. Ainda possui, em seu hall, três Liga dos Campeões, um Mundial de Clubes entre outros. Não fica muito longe.

Mas de 2004 para cá, quem manda é o time de Camp Nou. Não pára de surgir craques naquelas bandas. Ronaldinho, Eto’o, Xavi, Iniesta, Messi são alguns exemplos.

Enquanto que o clube da capital tenta reeditar o memorável time de 00-02, liderado por Zidane & Cia.

Agora vamos ao que interessa. Após esta pequena introdução, farei uma comparação tática dos dois times na atual temporada.



Vamos lá!







Vejamos que o Cristiano faz a função, tanto de segundo atacante, se aproximando do Higuaín, como também um ponta de lança, aberto pela direita. Di María é quase um quarto homem de meio-de-campo. Mourinho arma o time com dois volantes mais fixos ou até promovendo a entrada de mais um (Lass Diarra) na posição do Özil. Assim, Sergio Ramos e Marcelo possuem mais liberdade para sair.








O Barça foi o clube que fez voltar à tradição do 4-3-3 ou 4-2-3-1. O time vencedor de Ronaldinho já utilizava esta função. Veio Messi, e a escalação permaneceu. Não é a toa, ganhou tudo com esta formação. O time não mudou, taticamente, em relação à última temporada. A saída de Yaya Touré foi suprida com a contratação do Mascherano. O jovem Pedro faz a mesma função do francês Henry. Idem para Villa no lugar do Ibra. Messi joga, como de costume, na ponta direita cortando para o meio e promovendo jogadas com Xavi e Daniel Alves. O matador Villa na frente. Um time a cada ano mais forte... E avassalador!

Inté!




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"Aberrações Futebolísticas" - As aparências NÃO enganam

Já tinha adiantado tudo o que precisava fazer no estágio. Receber os telefonemas, enviar twits, editar vídeos, mandar e-mails, selecionar os especializados... Funções da minha nova profissão. Sem nada tão urgente para fazer (antes do programa), decidi escrever para o blog. Olhei o cronograma de sessões e notei que hoje é o dia das “Aberrações Futebolísticas”. Minha vasta, criativa e inesperada imaginação (modéstia à parte) me remeteu a um jogador búlgaro, que participou da Copa de 94, cuja aparência é, no mínimo, “intrigante” (mais do que o nosso glorioso Valderrama, acredite). Vaguei, perambulando pelas dimensões da web, à procura de imagens, fotos ou resquícios destes ícones, figuras, ou, porque não, aberrações do futebol.

Jaz aqui o resultado da curiosa pesquisa:

Hilário!

CARLOS “EL PIBE” VALDERRAMA – Não tem como não começar com este. Ele não era só conhecido pela sua imponente cabeleira (embora, eu ache), mas é considerado um dos maiores jogadores colombianos da história. Jogava no meio de campo e tinha como característica os passes precisos e uma forte marcação. Se aposentou, em 2004, aos 42 anos.


TRIFON IVANOV, VULGO LOBO BÚLGARO – Este defensor fez parte da surpreendente seleção da Bulgária da Copa de 1994 (4º lugar), a mesma do craque Stoichkov. Mas Ivanov chamava mais atenção pelo seu corte mullet de cabelo e uma barba fora do cumum. Seu visual amedrontador o levou ao seleto hall dos zagueiros mais temidos da história das Copas (não é para menos, não?)


TCHOUTANG – Bola que é bom nada, mas o que espanta neste atleta foi seu súbito envelhecimento em um intervalo de quatro anos. O camaronês conseguiu o feito de diminuir 11 centímetros de altura!


TARIBO WEST – Quem colecionou álbum de figurinha da Copa sabe de quem eu estou falando. A figura mais emblemática da Copa de 2002, sem dúvidas. Nem o bizarro cabelo de Ronaldo Fenômeno consegue superar o desse nigeriano. Parecem dois arbustos, cor de kiwi, no meio de um deserto... Por fim, só para constar, foi zagueiro.


FRANCK RIBÉRY E CARLOS TÉVEZ – Bom, esses a gente já conhece...
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“Lembra dele no...?” – O baiano do Amapá






Macapá. A cidade do grau zero. É isso mesmo, blogueiros. A capital do nosso glorioso e “conhecidíssimo” estado do Amapá têm como principal ponto turístico, o Marco Zero ou, popularmente conhecido como, relógio do sol (demarca o local, onde a linha imaginária divide a Terra em dois hemisférios). De fato, interessante... Mas o que isso tem haver com o “Lembra dele no...” de hoje? Afinal, tem futebol no Amapá?

Tem sim, e o tradicional time, da emergente capital de 360 000 habitantes, é o Esporte Clube Macapá, atualmente na Segunda Divisão estadual. Existe também...

Parecia mais um ano trivial para o Leão do Amapá, em 2009. Longe da grande mídia do eixo Rio-SP, a rotina de quase futebol amador do clube , o levou a falência e os seus 65 anos de tradição, esquecidos.

Até a contratação mais bombástica da história do futebol Norte ser concretizada. O zagueiro Júnior Baiano, aquele mesmo, de Flamengo, São Paulo, Palmeiras, Werder Bremen e Seleção Brasileira, foi anunciado pela diretoria do Leão, em meados de 2009! Acreditem, caros blogueiros!

Não satisfeito com passagens por clubes de menor expressão como: América-RJ e Brasiliense e Volta Redonda, Júnior Baiano decidiu “inovar”! A passagem pelo Macapá foi tão sinistra, que há divergência de informações sobre sua efetiva atuação pelo clube. Uns dizem que a negociação foi um fracasso, outros falam que a passagem foi tão repentina, que não existem um número correto de jogos feitos pelo jogador.

Vigor físico, gols de cabeça, como também a sua indisciplina e “indelicadeza” com os atacantes adversários, são características peculiares deste folclórico baiano e vice-campeão mundial em 98. A sua carreira é o contra-exemplo de qualquer jovem com a ambição de ser um profissional bem sucedido no âmbito futebolístico. Júnior Baiano chegou a anunciar, em duas oportunidades, a sua aposentadoria, todavia a “fome de bola” era tanta, que preferiu se submeter a desafios um tanto “exóticos”.

Por fim, seu último clube foi o Miami F.C, comandado pelo seu companheiro Zinho, ano passado. Atualmente, Baiano participa, esporadicamente, de torneios de Showbol, vestindo a camisa do Flamengo. Um final melancólico e vertiginoso para um zagueiro, que mesmo não tendo um primor técnico vistoso, impunha medo nos avantes adversários com suas travas mortais.







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O fim da 1ª batalha (parte 2)





























Após uma pausa inesperada, devido a problemas técnicos com a conexão, a retrospectiva dos 20 clubes da Série A está de volta.

A segunda parte deste post analisará os times que estão nas categorias: ZONA DO LIMBO E SOBREVIVER NA SÉRIE A.

Vamos a elas:

ATLÉTICO-PR – O Furacão é a representação ideal de como o futebol, realmente, é uma “caixinha de surpresas”, Desde a derrota para o Palmeiras, na 14º rodada, o time de Curitiba não sabe o que é perder. Em 6 jogos (4 vitórias e 2 empates), o Atlético saiu da turma da degola para a 7º posição! O técnico Carpeggiani se encaixou muito bem na equipe.

O DESTAQUE – MAIKON LEITE

O SARRAFO - ALEX MINEIRO

PERSPECTIVA – ZONA DO LIMBO



VASCO – O time da Colina está 12 jogos invicto. Por incrível que pareça, não significa nada. A modesta 10ª colocação exemplifica isto. Também, não tem como esperar muito do Vasco. A volta do meia Felipe ainda não rendeu o esperado. E não renderá. Com o elenco limitado que o Vasco dispõe, certamente freqüentará a zona do limbo.

O DESTAQUE – DEDÉ

O SARRAFO – ÉLDER GRANJA

PERSPECTIVA – ZONA DO LIMBO



GRÊMIO – Fez um primeiro turno vergonhoso. Freqüentador assíduo do Z4, o tricolor gaúcho, aos poucos, vai se encontrando no Brasileiro. O estádio Olímpico que é, tradicionalmente, seu grande trunfo, este ano não está fazendo jus a sua história.

O DESTAQUE – JONAS

O SARRAFO – LEANDRO

PERSPECTIVA – ZONA DO LIMBO




PALMEIRAS – A chegada de Felipão e as voltas de Valdívia e Kléber delineavam um caminho de glórias para clube. A disputa pelo título parecia quase certa, porém o comandante pentacampeão viu um grupo longe de tais expectativas. Recheado de volantes e uma evidente carência no setor criativo, desde as saídas do Cleiton Xavier e Diego Souza, fizeram com que o time paulista ficasse rondando o meio da classificação, durante o 1º turno. Pouco ambicioso e para um investimento tão exorbitante.

O DESTAQUE – MARCOS ASSUNÇÃO

O SARRAFO – LUAN

PERPECTIVA – ZONA DO LIMBO




GUARANI – Esperava-se uma campanha patética do Bugre. Vários fatores apontavam para seu descenso mais que anunciado. A não-classificação do time para a Série A do Paulistão e a goleada épica do Santos, na Copa do Brasil (8 a 1)! Mas as atuações do ágil atacante Mazola, fizeram com que o time se mantivesse no meio da tabela.

O DESTAQUE – MAZOLA

O SARRAFO – APODI

PERSPECTIVA – SOBREVIVER NA SÉRIE A




CEARÁ – Após um ínicio fulgurante, o Vovô está em queda livre. Após a Copa do Mundo, somente 8 pontos foram conquistados, parece que o “Efeito Castelão”está em flanco declínio. Abre o olho, Ceará!

O DESTAQUE – DIEGO

O SARRAFO – CAMILO

PERPECTIVA - SOBREVIVER NA SÉRIE A





VITÓRIA – A derrota, na final da Copa do Brasil, pelo Santos, influenciou diretamente em seu desempenho no torneio nacional. A conseqüente demissão do técnico Ricardo Silva, levou o time rubro-negro a preocupantes oscilações. Houve uma queda no rendimento da equipe, culminando em mais uma demissão, desta vez de Toninho Cecílio. A proximidade da zona do rebaixamento é cada vez maior e aflinge os torcedores baianos. O “fator casa” pode ser o diferencial do clube nesta luta contra o Z4.

O DESTAQUE – ELKESON

O SARRAFO – ANDERSON MARTINS

PERPECTIVA - SOBREVIVER NA SÉRIE A




AVAÍ – O começo avassalador do Leão indicava que os catarinenses vieram para ficar. A chance de obter mais um resultado surpreendente (ano passado foi o 6º colocado) parecia estar “nos trilhos”. Mas o mês de agosto e um extenso número de jogadores no Departamento Médico foram determinantes para a vertiginosa queda de rendimento do time.

O DESTAQUE – ROBERTO

O SARRAFO – SÁVIO (É... ELE MESMO)

PERPECTIVA - SOBREVIVER NA SÉRIE A




FLAMENGO – As saídas de Adriano e Vágner Love enfraqueceu muito o time rubro-negro. Os recém-substitutos, Deivid e Diogo, ainda não convenceram. Val Baiano e Borja são motivos de piada pelos próprios torcedores e, ainda, o polêmico caso do goleiro Bruno e as “dificuldades” financeiras levaram o time carioca a uma crise administrativa sem precedentes.

O DESTAQUE – WILLIANS

O SARRAFO – VAL BAIANO

PERSPECIVA - SOBREVIVER NA SÉRIE A






ATLÉTICO-MG – A vinda da galáctica comissão técnica do Luxemburgo e as contratações de jogadores renomados apontavam, o time, como um dos candidatos ao título. O planejamento era, no mínimo, repetir a campanha do ano passado, desta vez, com êxito. Mas ficou só no papel. O desentrosamento, a ausência de uma “casa” e o tardio condicionamento físico dos atletas recém-contratados levou, o Galo, as últimas posições do Brasileirão. Inaceitável para tamanho investimento.

O DESTAQUE – RICARDINHO

O SARRAFO – FERNANDINHO

PERPECTIVA - SOBREVIVER NA SÉRIE A




ATLÉTICO-GO – Quando chegou à Série A, foi apontado como o novo América-RN e Ipatinga, isto é, o clássico “saco de pancadas”. Logo nas primeiras rodadas, o estigma procedia. Lanterna do campeonato durante um bom tempo. Mas a saída do técnico Geninho abriu espaço para o meia-atacante Elias (barrado pelo ex-comandante), que iniciou a reação goiana com seus gols e assistências, que o levou a liderança da artilharia.

O DESTAQUE – ELIAS

O SARRAFO – PITUCA

PERPECTIVA - SOBREVIVER NA SÉRIE A





GRÊMIO PRUDENTE – Clube sem identidade. O antigo Grêmio Barueri possui apenas 21 anos de existência e é caracterizado por ser um clube-empresa e sem tradição alguma, ou seja, um hobby de ricos empresários, que vêem o futebol como um investimento válido. Nesta temporada, já tiveram três técnicos e apostam no quarto, Marcelo Rospide, como a solução contra o iminente descenso.

O DESTAQUE – PAULO CÉSAR

O SARRAFO – HENRIQUE DIAS

PERPECTIVA - SOBREVIVER NA SÉRIE A





GOIÁS – Nem o “fator Serra Dourada” está fazendo a diferença para o time Esmeraldino. Com a pior defesa do Brasileirão, o Goiás não almeja mais nada, além da luta contra o Z-4. Repetir o feito de 2005, com Cuca no comando daquela incrível reação? Muito improvável. A volta do artilheiro Felipe, pode ser o alento que os torcedores necessitam. Se entrosar bem com o meia Bernardo, pode ser caminho ideal para a salvação.

O DESTAQUE – BERNARDO

O SARRAFO – RAFAEL MOURA

PERSPECTIVA – SOBREVIVER NA SÉRIE A


PS: NÃO ESTÁ NA ORDEM DE CLASSIFICAÇÃO!
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O fim da 1ª batalha (parte 1)
























E terminou o 1ª capítulo do Brasileirão 2010! Rápido, não foi? Pois é...

Andei analisando os dados da atual edição e me intrigaram bastante, por isso, resolvi fazer uma retrospectiva do que aconteceu de mais importante e peculiar neste 1º turno.

Os números são cruéis, irrefutáveis, não há como negar. A pior média de gols dos últimos 15 anos, mesmo com a volta, em massa, de estrelas para o Brasil. Em 188 jogos, 466 gols, parece muito, não? Mas dividindo 466 por 188, chegaremos no modesto número de 2,47 gols por jogo. Explicações? Provavelmente, o “eterno” celeiro de jovens jogadores pode não estar em suas melhores temporadas... Ou seria incompetência técnica, mesmo?

Um dado curioso, conseqüente do anterior, é a relação de artilheiros até agora. Em 2005, tivemos o goleador com menos gols em um Brasileirão, desde a criação do sistema de pontos corridos (Souza – 17 tentos). Na época, o primeiro turno tinha terminado com Fred e Marcinho, ambos com 13. Nesta edição, os atuais “artilheiros” são dois armadores: Bruno César do Corinthians e Elias do Atlético-GO, ambos com 9 “golzinhos”. Detalhe: até cinco rodadas atrás, o “10” do time goiano tinha apenas dois tentos marcados no torneio! Isto que é carência de matador!

Outro destaque negativo foi a famosa e tradicional dança das cadeiras. Mas, desta vez, o troca-troca foi demais! 18 treinadores foram mandados embora em 19 rodadas, isto evidencia a persistência das respectivas diretorias em fazer um planejamento condizente com seus parâmetros financeiros. Para os clubes e suas fanáticas torcidas, o “pavil” é curto e a impaciência reina no mundo do futebol brasileiro. Esta cultura imediatista só tende a contribuir com a decadência do nosso esporte.

Agora, vamos a análise de cada time, seus destaques e “sarrafos” e o que esperar dele até o fim do Brasileiro:


PS: A fim de que o post não fique tão grande e cansativo, pedi auxílio aos meus irmãos de J.F.C e eles disseram que seria melhor dividir pelas expectativas de cada time no campeonato:


CANDIDATO AO TÍTULO – São os flancos-favoritos.
VAGA NA LIBERTADORES – Quem brigará para ficar entre os quatro mais bem colocados.
ZONA DO LIMBO – “Não fede, nem cheira”, isto é, não aspira nada, como não briga para não cair.
SOBREVIVER NA SÉRIE A – Os cotados para serem guilhotinados.


O post de hoje será destinado aos postulantes ao caneco e as vagas na Copa Libertadores da América!

Cada parte desta postagem terá no fim dela, os palpites de um dos Jornalheiros.



FLUMINENSE – As vindas de Deco e, principalmente Emerson e Washington, foram providenciais e preponderantes neste bom desempenho tricolor. As excelentes fases do lateral-direito Mariano e do melhor meia no Brasil, Conca, também foram determinantes.

O DESTAQUE – DARIO CONCA

O SARRAFO – RODRIGUINHO

PERSPECTIVA – CANDIDATO AO TÍTULO



CORINTHIANS – A troca de Mano para Adilson não alterou o curso do time paulista no campeonato, sempre mantendo uma regularidade desde o início do Brasileirão. A arma alvinegra é o jogo coletivo e sua dupla de volantes. Por ser o ano do seu centenário, a motivação será ainda maior.

O DESTAQUE – BRUNO CÉSAR

O SARRAFO – SOUZA

PERSPECTIVA – CANDIDATO AO TÍTULO



CRUZEIRO – Pragmático e eficiente. A nova fórmula da Raposa no campeonato. Com uma defesa, surpreendentemente, sólida, o melhor goleiro do Brasil e um ataque com sérias carências, o time mineiro começou instável, mas parece estar se encontrando no torneio, após a chegada do meia argentino Montillo.

O DESTAQUE – HENRIQUE

O SARRAFO – ROBERT

PERSPECTIVA – CANDIDATO AO TÍTULO




SANTOS – As conseqüências do desmanche do “Meninos da Vila”, aos poucos será sentida na Baixada. As saídas de Wesley e Robinho e a séria contusão de Ganso, influenciarão na qualidade técnica do time. Keirrison não entrou bem na equipe e está sem ritmo de jogo. A responsabilidade da “10” pairar para Marquinhos.

O DESTAQUE – NEYMAR

O SARRAFO – MARCEL

PERSPECTIVA – CANDIDATO AO TÍTULO




INTERNACIONAL – Começou mal o Brasileirão, devido a disputa da Libertadores, simultaneamente. Valeu a pena. O Inter sagrou-se bicampeão do torneio! E para quem achava que o ano já havia terminado para os colorados, presenciam uma súbita reação no campeonato e a candidatura para ser o campeão se tornar viável.

O DESTAQUE – ALECSANDRO (apesar de só ter disputado 8 dos 19 jogos)

O SARRAFO – EDU

PERSPECTIVA – CANDIDATO AO TÍTULO




BOTAFOGO – Joel Santana transformou a Estrela solitária. De time com poucas pretensões no campeonato, a terceira posição e a possibilidade de brigar pelo título vindo à tona, traz esperanças para a torcida. As boas atuações da dupla Maiconsuel-Jobson renderam bons frutos. Mesmo na ausência do “Loco”.

O DESTAQUE – MAICONSUEL

O SARRAFO – LÚCIO FLÁVIO

PERSPECTIVA – VAGA NA LIBERTADORES




SÃO PAULO – A saída do Ricardo Gomes foi um alívio para a equipe, que conseguiu se recuperar da eliminação da Libertadores e alçar uma boa reação no campeonato nacional. A frente da equipe, o interino Sérgio Baresi, que “ressuscitou” os jovens da base, os grandes protagonistas das últimas partidas do tricolor. Em meio a uma iminente crise político-administrativa, o São Paulo ainda tem forças para brigar pelo G4.

O DESTAQUE – MARLOS

O SARRAFO – CLÉBER SANTANA

PERSPECTIVA – VAGA NA LIBERTADORES


Palpites de Gabriel Gama (Eu):

CAMPEÃO: Fluminense

G4: 1- Fluminense
2 - Cruzeiro
3 - Santos
4 - Corinthians

REBAIXADOS: 17 - Guarani
18 - Goiás
19 - Grêmio Prudente
20 - Atlético-GO

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"Olho na prancheta!" - "Efeito Madrid?"

31 de agosto de 2010. Um dia “fora dos padrões” no mundo do futebol. Correria nos bastidores dos grandes centros europeus para a venda e contratação de jogadores. Reforços de última hora, pressa para regularizações, alento para os torcedores. Transações milionárias são efetivadas e mais estrelas surgindo, o momento em que o mercado prospera sem precedentes.

O time mais surpreendente da “última” janela de transferências foi o A.C Milan. Por que a surpresa? Desde a ida de Kaká ao time rossonero, Berlusconi e Cia, não conseguiram emplacar sequer uma meia-dúzia de boas contratações. Falta de planejamento e olheiros capacitados? Muito provável. O fiasco no Campeonato Italiano do ano passado e a péssima campanha na Liga dos Campeões foram as principais causas da súbita mudança de comportamento dos homens-gravata (os chefões) do clube.

As vendas de Borriello e Huntelaar foram excepcionais! O primeiro avante foi emprestado a Roma, até o fim do ano, e o clube da capital poderá adquirí-lo, em definitivo, pagando R$ 22 milhões de reais. Enquanto que o atacante holandês foi vendido por inacreditáveis R$ 34 milhões de reais!

Com o dinheiro da venda de Huntelaar e mais R$ 6 milhões de reais, o Milan trouxe Robinho, capitão da seleção canarinho, que estava encostado no Manchester City. Para formar o quarteto ofensivo, veio o artilheiro sueco Ibrahimovic, por empréstimo junto ao Barcelona e com opção de compra, no fim da temporada, por R$ 55 milhões de reais. Excelente negócio!

Bom, temos que admitir que as contrações foram pontuais, todavia será que vocês estão percebendo o grave equívoco que a diretoria está cometendo? Os grandes reforços foram para abastecer o ataque, que estava realmente precário, porém a retaguarda foi deixada, completamente, de lado. Um dos laterais é o zagueiro-reserva, enquanto que o outra é ocupada por um jovem jogador. A zaga é composta pelo excelente Thiago Silva e pelo italiano Alessandro Nesta, em franca decadência. O “carregador de piano” no meio-de-campo será Pirlo, que também não está bem fisicamente. O eterno Ambrosini (quase 40 anos) forma a dupla de volantes do time.

O poderio ofensivo é implacável, fato, mas será que é o suficiente? Bom, é só perguntar lá pelas “bandas” de Madrid, parece que ocorreu algo semelhante na Espanha...

Agora, veremos os prováveis titulares, que o técnico Massimo Alegri deverá colocar para esta temporada.





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"Que Beleza!" - Ah, até minha avó, faria!

Sabe aquele lance épico, aos 47 minutos de partida, que o infeliz do seu centroavante perde o gol debaixo da trave? Difícil de acreditar, não é?

Pois o “Que beleza!”, desta semana, será destinado às infelicidades de nossos “supostos” profissionais do esporte. Gols, inacreditavelmente, perdidos, lambanças, furadas, caneladas, bizarrices, entre outros, estão incluídas em nosso repertório. Os lances independem da qualidade técnica. Fazem parte do elenco, estrelas do futebol, passando por ex-jogadores em atividade, até os amadores-profissionais.

Uma combinação magistral de incompetência e infortúnio. Com uma trilha sonora sutil e melancólica, deixamos aqui, nossa homenagem aos verdadeiros palhaços e “falastrões” de nosso esporte.


Que piada!









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"Crônica F.C" - O adeus do Gigante!

Sob o sol amordaçante e habitual de um domingo da capital baiana, o Gigante de Aço foi implodido. A manhã delineava o nascimento de mais um dia comum em Salvador. Praia, botequim, churrasco, conversas e peladas... Tudo nos conformes.

Mas ele estava lá. Desolado, ressentido, triste. Não via a cor daquela redonda, desde o fatídico dia 25 de novembro, há quase três anos. Foram incompletos 50 anos e 11 partidas pela canarinho nas costas. Merecia um breve descanso.

Breve.

Saudade. O sentimento de amar um passado que ainda não passou, recusar um presente que nos machuca e não vê o futuro que nos convida, palavras do Neruda. É um tempo volátil, instantâneo, mas que carrega lembranças indeléveis de um amor fraterno. Eu sei, é um estádio. Um personificado amigo querido, a infância de muitos. É doloroso, sim, mas é preciso ser sentida, apreciada.

"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem... Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis!", saúdo, aqui, o nobre Fernando Pessoa. Nossa “Fonte” é umas das tais coisas. A representação de nossas vidas.

Reina, canta, sofre, chora, dorme. Gritos, gols, frustrações, perdas e ganhos... A marca do guerreiro.

Não te conheci, profundamente. Arrependo-me. Posso contar, sem esforços, os meus comparecimentos. Não foi por falta de vontade, eu o subestimava. Acordava ao teu lado, sentia o calor de seus dias, de seus domingos, e depois cessava. De repente. Mea culpa, ausência de hábito. Mas não me esqueço do nosso dia: 14/12/2003. Tempo de glórias!

Não se aflija Gigante, a volta será intensa, reverberante, implacável! Um alento. Você perdurará em nossas gerações, será parte integrante de outras infâncias... É apenas o sol que será renovado. Quando acordar, verá vós a tua espera. O retorno será triunfante!



Jaz aqui, a minha despedida. Prematura, talvez. Mas sincera.


Para a nossa Fonte Nova.







"Não sei porque você se foi
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus não pude dar...

Você marcou na minha vida
Viveu, morreu
Na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão
Que em minha porta bate..."

Trecho da música "Gostava tanto de você" - Tim Maia




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"Olho na prancheta!" - Metamorfoses do Muricy

Bom povo! A “Prancheta” de hoje será destinada ao tricolor carioca. Os números no Brasileiro, deste ano, impressionam e refletem o desempenho implacável do Fluminense no primeiro turno. Até agora são 36 pontos em 16 jogos, média de 2,25 por partida. Já são 13 jogos sem perder (onze vitórias e dois empates). Um elenco que tem Fred, “quase reserva”, e Beletti, como opções no banco, não dá para ignorar...

De um anunciado rebaixamento, ano passado, a líder incontestável, em 2010, composto por estrelas, o tricolor vive um momento singular. A torcida não esperava uma recuperação tão repentina do time. A empolgação é o sentimento que ronda nas Laranjeiras... E tem muitas razões para tamanha excitação.

Começaram com a contratação do técnico perfeito, Muricy Ramalho. Trouxe a experiência e o espírito vencedor para o elenco. Os reforços de Emerson, Washington e, recentemente, Deco, foram pontuais. As atuações do melhor meia-armador do Brasil, Dario Conca, e do lateral -direito Mariano, contribuíram diretamente no rendimento da equipe. E detalhe... Sem Fred...

A formação tática do time me intrigou. Portanto, decidi analisar, taticamente, as variações que o Muricy pode (e deve) fazer na equipe. A entrada de Deco, tenderá a uma mudança no esquema de 3-5-2 para o clássico 4-4-2.


Vejam a escalação-base do Muricy (sem lesões):


No 3-5-2 (mais utilizado)
: Jogaria somente com um volante de contenção, devido a entrada de Deco.






No 4-4-2: O zagueiro, André Luís, seria sacado do time para a entrada de mais um volante. Pode ser o Belletti.




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"Lembra dele no...?" - Culpa do provérbio


Blogueiros do J.F.C! Hoje, estamos estreiando mais um quadro ("Lembra dele no...?"). Abordaremos histórias peculiares de jogadores e ex-atletas e seus respectivos paradeiros! O primeiro post é sobre a saga do ala Maurinho.

Não existe aquele clássico provérbio: “Diga-me com quem tu andas, e eu direi quem tu és”?? (é ao contrário, mas tudo bem...).

Para o lateral-direito Maurinho, 31 anos, é a retratação ideal de sua carreira futebolística... Aquele mesmo do time de Robinho e Cia de 2002 e de Alex e seus amigos de 2003. O atleta é um legítimo conquistador de brasileiros (já venceu três vezes), foi parte integrante da jovem equipe, recheada de talentos, da baixada santista, em 2002, do épico time do Cruzeiro, de 2003, e do sólido sistema defensivo do São Paulo de 2006.

Seu paradeiro era algo que me instigava. Após uma repentina passagem pela Raposa, em 2
008, devido as suas crônicas lesões, Maurinho sumiu do cenário nacional. Mais uma passagem relâmpago pelo Náutico no ano seguinte e... Nada. As contusões persistiam e a aposentadoria parecia iminente. Até que o modesto Esporte Clube Pelotas-RS o contratou no início de 2010, para a disputa do Gauchão. Não fugiu do “script”, mais uma dispensa e sua respectiva carreira sucumbindo, gradativamente.

Suas principais características eram o vigor físico e o intenso apoio ao ataque. Triste paradeiro para um tricampeão brasileiro. A imprevisibilidade do futebol é fascinante! Como explicar que o atual melhor lateral direito do mundo, Maicon, já foi reserva de nosso personagem? Pois é... Causos do futebol! Em 2003, Maurinho era considerado o titular da posição e Maicon, apenas um jovem emergente e com um futuro promissor. Sete anos depois, O garoto atua em um dos melhores times da atualidade e é o titular incontestável da seleção canarinho, enquanto que o nosso querido Maurinho... Vocês já sabem.
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"Imagem da semana" - Minha camisa vermelha




Não tinha como. É inevitável. A imagem da semana é, sem dúvida, a comemoração do bicampeonato da Libertadores pelo Internacional. Até que tentei pensar em outra... A ultrapassagem de Barrichello?? A barriga bizarra de Ronaldo?? Cesar Cielo e sua medalha de ouro no Pan-Pacífico?? Acho que não... Nada supera o orgulho dos colorados!

A foto remete a um dos times brasileiros mais vitoriosos desta década, evidencia a competência dos gaúchos, frente ao oligopólio do eixo Rio-SP, e prova que o protecionismo no futebol, desta vez, foi ofuscado.

“Inter, estaremos contigo...
Tu és minha paixão!
Não importa o que digam
Sempre levarei comigo
Minha camisa vermelha...
E a cachaça na mão
O Gigante me espera...
Para começar a festa!
Xalaialaiaa,
Xalaialaiaa,
Xalaialaiaa!
Você me deixa doidão!
Xalaialaiaa,
Xalaialaiaa,
Xalaialaiaa!
Inter do meu coração!
Xalaialaiaa,
Xalaialaiaa,
Xalaialaiaa!”

PARABÉNS, INTER!
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"Aforismos & Afins" - O útimo suspiro


Meia noite.

Cheiro de chuva, silêncio e solidão. Foi em uma noite assim, que me deparei que estava chegando. Não ouvia mais nada. Benjamin me disse que seria minha última primavera. Ele descobriu naquele maldito rádio, a previsão dos últimos segundos. Por que me disse isso? Já se fora as últimas lágrimas, não há mais tempo. O desastre estava próximo, ao menos, encontraremos nossa mãe. Que saudade da aurora de minha vida! A infância e as lembranças irão se consumir em pó, todos os anseios, vontades e sonhos viajarão naquela escuridão. Tudo se perderá, e eu nem cheguei aos meus 30 anos!

Ouvi um estampido! Onde está Benjamin? Ele sumiu. Aquele miserável! Deve estar se escondendo do inevitável. Qual será a finalidade de ficarmos enclausurados aqui, esperando a morte chegar? Não temos o poder de alterar o curso do Universo, estamos pagando o preço.

O som da escada. É ele! Não, não pode ser! Era a vidraça caindo aos pedaços em meio aquela ventania. Tentei me segurar, inutilmente, no vão da porta. Não há mais o que fazer! Não sou eu que estou partindo, é o que resta dentro de mim; se esvaindo. Benjamin, que Deus o tenha! Mas saiba, foi culpa do rádio.
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"Olho na prancheta!" - A 1.672º geração de Wenger!

Começa a nova temporada do Campeonato Inglês! Sem muitas surpresas e o óbvio prevalecendo... Manchester United, Chelsea, Arsenal e Liverpool seguem como favoritos. Logo atrás, no clássico segundo pelotão, estão o Tottenham e o Manchester City.

Há uma semana, os Gunners empataram com o Liverpool no primeiro clássico da temporada. A chegada do marroquino Chamakh pode resolver o problema do homem de referência (Bentner não dá!). A dispensa de alguns jogadores veteranos do setor defensivo e a promoção de jovens da base, rejuvenescerá ainda mais o time de Arséne Wenger. Qualidade técnica, a equipe detém, a grande questão é o poder de decisão no momento final.

Hoje, pude acompanhar a goleada de meia dúzia sobre o fraco Blackpool e constatei que o poderio ofensivo do time é invejável! O setor defensivo ainda precisa de alguns ajustes... Como um zagueiro e um goleiro.

O experiente Arséne Wenger deve ter como base, este time:





E ainda possui suplentes sólidos e de boa qualidade técnica como: Rosicky, Nasri, Vela, Denilson, Ramsey entre outros...

Será que desta vez, o jejum de sete anos sem um título da Premier League sucumbirá? É bem provável que os Diabos Vermelhos e os Blues largam na frente, nesta briga, todavia é inegável a força e a tradição que o Arsenal possui.

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