“Olho na prancheta!” – A arrancada para a glória!
Quem diria que um time, devastado moralmente - eliminado pelo Goiás na Copa Sulamericana, em pleno Olímpico – e freqüentador assíduo do Z-4, no início do Brasileiro, teria uma reação a lá Fluminense-09, no segundo turno, ainda mais comandado pelo folclórico Renato Gaúcho? Pois é, amigos... Aconteceu!
Desde o término da primeira metade da Série A, o tricolor gaúcho conquistou 23 dos 30 pontos possíveis (7V, 2E e 1D) com um aproveitamento de 76,6%. A ascensão foi tão poderosa, que a possibilidade de vaga na Libertadores começa a se delinear! Se a Conmebol não tivesse retirado a quarta vaga brasileira, via campeonato nacional, certamente, o Grêmio seria um dos postulantes. Mas...
Outro time que está em alta no torneio é o Cruzeiro. Campanha idêntica a do Grêmio no 2º turno (perde nos gols marcados: 25 a 17), a Raposa vê o bicampeonato cada vez mais perto. Com a flanco declínio do Corinthians e os altos e baixos do tricolor carioca, levaram, pela primeira vez nesta edição, os mineiros para a liderança.
A entrada de ambos os técnicos foram preponderantes para o sucesso dos dois clubes. O ídolo Renato Gaúcho trouxe de volta para o Olímpico, o esquema 4-4-2. No Cruzeiro, Cuca revezava as formações. Ora três zagueiros, ora dois, de acordo com o adversário. A fórmula deu certo.
Neste domingo, dia 17, os dois clubes duelarão, válido pela 30ª rodada do Brasileiro. O jogo mais interessante, sem dúvida. Os líderes do returno prometem um jogo aberto e ofensivo! O Grêmio não está tão forte, no Olímpico, como nos últimos anos, mas não tem como duvidar do poder do caldeirão tricolor e sua torcida fanática. Do outro lado, um dos melhores visitantes do campeonato e que precisa manter este retrospecto de qualquer jeito. Um jogaço!
Vamos conferir agora, o por quê destas súbitas arrancadas!
TIME-BASE DO GRÊMIO:
As contratações do zagueiro Vilson e do lateral-direito Gabriel foram pontuais. Vilson também joga de 1º volante, quando o Adílson ou Rochemback estão suspensos. Fábio Santos se firmou como uma boa arma pelo lado esquerdo. Com a contusão de Souza, Renato costuma improvisar o lateral-esquerdo Lúcio na posição de meia-armador e fazer companhia ao canhoto Douglas. Mesmo com a lesão de Borges, o tricolor gaúcho não para de fazer gols, graças ao artilheiro do campeonato, Jonas. André Lima não tem o mesmo refino técnico que o camisa 7, além de pecar muito nas finalizações.
TIME-BASE DO CRUZEIRO:
Na Era Cuca, o Cruzeiro, enfim, conseguiu arrumar a sua retaguarda, depois de muito tempo. Léo, Edcarlos, Caçapa e Gil, alternam as posições, sem perder a qualidade. As boas entradas de Rômulo estremeceu o posto de “titular absoluto” de Jonathan. Fabrício atua de 1º volante, mas nada impede que as suas esporádicas investidas aconteçam. Henrique e o terceiro homem de meio de campo (ora Paraná, ora Éverton) fazem a função de marcação, embora tenham qualidades para sair para o jogo. O argentino Montillo, cérebro e craque do time, joga quase como um terceiro atacante e faz companhia ao ponta-direita Thiago Ribeiro para municiarem, juntos, o camisa 9 da Raposa, Wellington Paulista.
Então é isso, blogueiros!
Vamos debater sobre as escalações! O que acham?
Inté galerê!
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