Não é pra qualquer um - Veja se concorda
Chegamos à metade do primeiro turno do Novo Basquete Brasil 2010/2011, sua terceira edição. Dedico esta postagem para fazer considerações sobre as oito principais equipes do certame até o momento e suas perspectivas para o restante do turno.
No meio “basqueteiro”, esse tipo de análise é comumente feita através de algo chamado Power Rankings, ou seja, o ranking das melhores equipes, não levando em conta exclusivamente a colocação no campeonato. O meu Power ranking da primeira metade do turno ficaria desta forma:
No meio “basqueteiro”, esse tipo de análise é comumente feita através de algo chamado Power Rankings, ou seja, o ranking das melhores equipes, não levando em conta exclusivamente a colocação no campeonato. O meu Power ranking da primeira metade do turno ficaria desta forma:
1º - Pinheiros
Vitórias: cinco em seis partidas (83,33% de aproveitamento)
Colocação: terceira
As equipes paulistas ficaram devendo nas duas primeiras temporadas do NBB. Nunca chegaram à final. Pinheiros vem mostrando muita vontade - e talento – para quebrar essa escrita. Marquinhos e Bruno Fiorotto, repatriados da Europa, e Figueroa, armador argentino oriundo de sua liga local, completam um que pode ser considerado um dos melhores quintetos titulares do país, que já contava com o ótimo Olivinha. As duas últimas rodadas foram provas de fogo para o clube paulistano, que venceu os badalados Joinville e Flamengo, ambos fora de casa. Os quatro próximos jogos são compromissos tão difíceis quanto os anteriores. Primeiro, visita Belo Horizonte para enfrentar o Minas (8º). Em seguida, recebe Brasília (2º), Uberlândia (4º) e Paulistano (7º) na capital paulista. Vitórias nesses jogos mostrarão se o favoritismo é merecido ou se o time é um mero cavalo paraguaio.
2º - Franca
Vitórias: três em três partidas (100% de aproveitamento)
Colocação: primeira
Tudo bem que os francanos disputaram apenas três dos oito jogos, devido à disputa do estadual, mas as vitórias obtidas foram estrondosas. Logo de cara duas vitórias fora de casa contra Brasília, o atual campeão, e contra Uberlândia, então invicto. Obviamente é complicado falar sobre um time que jogou menos que a metade dos jogos até o momento, mas são vitórias que chamam a atenção. A contratação de Drudi, do Minas no ano passado, beira o espetáculo. O onze vezes campeão nacional fez bonito nos confrontos diretos que teve até o momento e é outro fortíssimo candidato a quebrar a maldição paulista no NBB.
3º - Brasília
Vitórias: seis em sete partidas (85,71% de aproveitamento)
Colocação: segunda
Atual campeão nacional e atual campeão da América. Seis vitórias em sete jogos. Por que o terceiro posto? Nada mais que uma tabela fácil. As seis vitórias obtidas foram contra equipes que ocupam as seis últimas colocações na tabela. O único confronto direto foi contra Franca, onde saiu derrotado. É difícil ter certeza, mas penso que, nos confrontos diretos, o campeão vai sentir as perdas de Valtinho, Estevam, Brasília e, principalmente, de Lula Ferreira. Mas, por hora, é este o lugar que o time merece.
4º - Uberlândia
Vitórias: cinco em seis partidas (83,33% de aproveitamento)
Colocação: quarta
A campanha do Uberlândia se iguala à do Brasília. Foram cinco vitórias contra equipes que estão mal das pernas e uma derrota no confronto direto contra Franca. A equipe, contudo, levou menos tempo que eu imaginava para se encaixar no NBB, depois de três anos longe do campeonato nacional. O time está bem, com os retornos dos ídolos locais Valtinho e Estevam, mas, por enquanto, ainda não a vejo como forte candidato ao título nacional, apesar do título estadual. O treinador Ratto, em seu primeiro ano na função, ainda demonstra inexperiência e penso que esse time precisará ser trabalhado para voltar a ser o grande campeão que foi nos meados desta década.
5º - Flamengo
Vitórias: quatro em cinco partidas (80% de aproveitamento)
Colocação: quinta
Um gigante estagnado. Penso que esta é a definição do Fla. A equipe não apresentou reforços capazes de mudar o time. O garrafão se fortaleceu com Rafael Araújo e Átila dos Santos, mas... nada que empolgue. É um time ainda centralizado nas loucuras de Marcelinho Machado, aquele que arremessa até a mãe. Tudo bem, ele acerta bastantes, mas em um dia que sua mão não estiver calibrada, pobre Flamengo. As vitórias do time foram, também, em cima de fracos adversários e no único confronto direto, contra Pinheiros, uma derrota em casa. Alerta ligado para que a “zica” da parte futebolística do clube não se espalhe para a quadra, “tá xerto”?
6º - Minas
Vitórias: quatro em seis partidas (66,67% de aproveitamento)
Colocação: oitava
Sim, eu acredito no Minas! Por que? Porque acredito que os reforços do clube foram os melhores. Falta apenas entrosamento, coisa que times que não têm um campeonato estadual forte como o de São Paulo demoram mais a obter. Mas vejo essa equipe como muito boa e acredito que terminará entre ou muito próxima dos quatro primeiros. Sucatzky/Raulzinho, Arnaldinho, Robinson, Winkelman e Michel Nascimento, quando se entrosarem, é melhor as outras equipes abrirem o olho.
7º - Joinville
Vitórias: cinco em sete partidas (71,43% de aproveitamento)
Colocação: sexta
É com muito pesar que coloco os catarinenses nessa posição. Esperava mais deles. E é claro que sei que esta posição é apenas temporária. Penso, por exemplo, que o time é tão bom quanto o Flamengo, mas ainda (ainda!) não convenceu! Derrotas bobas em casa como a de Bauru e a de Pinheiros, quando vencia na maior parte do jogo, me fazem pensar que algo ainda não se encaixou nesse time. Uma das torcidas mais lindas do basquete brasileiro merece estar mais acima na tabela, mas o senhor Alberto Bial precisa consertar algumas coisas.
8º - Paulistano
Vitórias: quatro em seis partidas (66,67% de aproveitamento)
Colocação: sétima
Um desempenho surpreendente, em minha opinião. Muito devido à fraqueza dos adversários até então. Uma vitória chave manteve o time entre os oito que se classificam às quartas-de-final, que foi a vitória deste domingo sobre o Minas, aqui em BH. Mas ainda vejo o elenco como digno de cumprir tabela, excetuando-se os alas Luiz Felipe (ex-Minas) e Betinho, a revelação. No domingo, Luiz Felipe, para mostrar ao Minas o que ele perdeu, anotou 35 pontos e deu dez assistências. É de dias inspirados como este que depende o Paulistano.
Vitórias: cinco em seis partidas (83,33% de aproveitamento)
Colocação: terceira
As equipes paulistas ficaram devendo nas duas primeiras temporadas do NBB. Nunca chegaram à final. Pinheiros vem mostrando muita vontade - e talento – para quebrar essa escrita. Marquinhos e Bruno Fiorotto, repatriados da Europa, e Figueroa, armador argentino oriundo de sua liga local, completam um que pode ser considerado um dos melhores quintetos titulares do país, que já contava com o ótimo Olivinha. As duas últimas rodadas foram provas de fogo para o clube paulistano, que venceu os badalados Joinville e Flamengo, ambos fora de casa. Os quatro próximos jogos são compromissos tão difíceis quanto os anteriores. Primeiro, visita Belo Horizonte para enfrentar o Minas (8º). Em seguida, recebe Brasília (2º), Uberlândia (4º) e Paulistano (7º) na capital paulista. Vitórias nesses jogos mostrarão se o favoritismo é merecido ou se o time é um mero cavalo paraguaio.
2º - Franca
Vitórias: três em três partidas (100% de aproveitamento)
Colocação: primeira
Tudo bem que os francanos disputaram apenas três dos oito jogos, devido à disputa do estadual, mas as vitórias obtidas foram estrondosas. Logo de cara duas vitórias fora de casa contra Brasília, o atual campeão, e contra Uberlândia, então invicto. Obviamente é complicado falar sobre um time que jogou menos que a metade dos jogos até o momento, mas são vitórias que chamam a atenção. A contratação de Drudi, do Minas no ano passado, beira o espetáculo. O onze vezes campeão nacional fez bonito nos confrontos diretos que teve até o momento e é outro fortíssimo candidato a quebrar a maldição paulista no NBB.
3º - Brasília
Vitórias: seis em sete partidas (85,71% de aproveitamento)
Colocação: segunda
Atual campeão nacional e atual campeão da América. Seis vitórias em sete jogos. Por que o terceiro posto? Nada mais que uma tabela fácil. As seis vitórias obtidas foram contra equipes que ocupam as seis últimas colocações na tabela. O único confronto direto foi contra Franca, onde saiu derrotado. É difícil ter certeza, mas penso que, nos confrontos diretos, o campeão vai sentir as perdas de Valtinho, Estevam, Brasília e, principalmente, de Lula Ferreira. Mas, por hora, é este o lugar que o time merece.
4º - Uberlândia
Vitórias: cinco em seis partidas (83,33% de aproveitamento)
Colocação: quarta
A campanha do Uberlândia se iguala à do Brasília. Foram cinco vitórias contra equipes que estão mal das pernas e uma derrota no confronto direto contra Franca. A equipe, contudo, levou menos tempo que eu imaginava para se encaixar no NBB, depois de três anos longe do campeonato nacional. O time está bem, com os retornos dos ídolos locais Valtinho e Estevam, mas, por enquanto, ainda não a vejo como forte candidato ao título nacional, apesar do título estadual. O treinador Ratto, em seu primeiro ano na função, ainda demonstra inexperiência e penso que esse time precisará ser trabalhado para voltar a ser o grande campeão que foi nos meados desta década.
5º - Flamengo
Vitórias: quatro em cinco partidas (80% de aproveitamento)
Colocação: quinta
Um gigante estagnado. Penso que esta é a definição do Fla. A equipe não apresentou reforços capazes de mudar o time. O garrafão se fortaleceu com Rafael Araújo e Átila dos Santos, mas... nada que empolgue. É um time ainda centralizado nas loucuras de Marcelinho Machado, aquele que arremessa até a mãe. Tudo bem, ele acerta bastantes, mas em um dia que sua mão não estiver calibrada, pobre Flamengo. As vitórias do time foram, também, em cima de fracos adversários e no único confronto direto, contra Pinheiros, uma derrota em casa. Alerta ligado para que a “zica” da parte futebolística do clube não se espalhe para a quadra, “tá xerto”?
6º - Minas
Vitórias: quatro em seis partidas (66,67% de aproveitamento)
Colocação: oitava
Sim, eu acredito no Minas! Por que? Porque acredito que os reforços do clube foram os melhores. Falta apenas entrosamento, coisa que times que não têm um campeonato estadual forte como o de São Paulo demoram mais a obter. Mas vejo essa equipe como muito boa e acredito que terminará entre ou muito próxima dos quatro primeiros. Sucatzky/Raulzinho, Arnaldinho, Robinson, Winkelman e Michel Nascimento, quando se entrosarem, é melhor as outras equipes abrirem o olho.
7º - Joinville
Vitórias: cinco em sete partidas (71,43% de aproveitamento)
Colocação: sexta
É com muito pesar que coloco os catarinenses nessa posição. Esperava mais deles. E é claro que sei que esta posição é apenas temporária. Penso, por exemplo, que o time é tão bom quanto o Flamengo, mas ainda (ainda!) não convenceu! Derrotas bobas em casa como a de Bauru e a de Pinheiros, quando vencia na maior parte do jogo, me fazem pensar que algo ainda não se encaixou nesse time. Uma das torcidas mais lindas do basquete brasileiro merece estar mais acima na tabela, mas o senhor Alberto Bial precisa consertar algumas coisas.
8º - Paulistano
Vitórias: quatro em seis partidas (66,67% de aproveitamento)
Colocação: sétima
Um desempenho surpreendente, em minha opinião. Muito devido à fraqueza dos adversários até então. Uma vitória chave manteve o time entre os oito que se classificam às quartas-de-final, que foi a vitória deste domingo sobre o Minas, aqui em BH. Mas ainda vejo o elenco como digno de cumprir tabela, excetuando-se os alas Luiz Felipe (ex-Minas) e Betinho, a revelação. No domingo, Luiz Felipe, para mostrar ao Minas o que ele perdeu, anotou 35 pontos e deu dez assistências. É de dias inspirados como este que depende o Paulistano.
1 comentários:
Muito bom o texto. Torço há alguns anos por Franca e acho que o time essa temporada está muito bom, com um banco de reservas forte e com jogadores que podem entrar e decidir a partida.
14 de dezembro de 2010 às 13:31Postar um comentário