“Aberrações futebolísticas” – Nottingham Forest
Talvez a denominação correta para o post de hoje seja "Interrogação futebolística".
Digo interrogação porque é difícil classificar um time do tamanho do Nottingham Forest.
Se um clube for considerado grande pelos seus títulos, há de se ressaltar que o Forest foi bicampeão da Champions League entre 1979 e 1980 (troféu que Arsenal e Chelsea, por exemplo, não têm até hoje), duas Copas da Inglaterra, quatro Copas da Liga Inglesa e mais um Campeonato Inglês, só pra citar as maiores glórias. Nada mau...
Agora, o que torna um clube pequeno? Rebaixamentos sucessivos? Falência? Pois os Reds não só faliram de fato em 1914, como também passaram a maior parte dos últimos 122 anos (quando o Campeonato Inglês começou a ser disputado) na segunda divisão. Não obstante, são os únicos campeões europeus a já terem sido rebaixados à terceirona. Nada bom...
(a título de curiosidade, Reds é um apelido clichê de times ingleses, não? Pois o Forest foi o primeiro de todos eles a usar vermelho, sendo, portanto, os Reds originais)
Quanto à torcida, não é tão numerosa como a de um Newcastle ou um West Ham, mas tão apaixonada quanto – algo parecido com a do Bahia e do Santa Cruz, que, mesmo em divisões inferiores, batem recordes de público no Brasil. Na última edição da segundona inglesa, a força da torcida foi o combustível que carregou o Nottingham Forest à fase final dos playoffs, quando o time perdeu para o Blackpool – e, por pouco, não retornou à elite.
Moral da história: qual o tamanho do Forest, afinal? Creio que, ao invés de classificar como grande, pequeno ou médio, dá mais certo chamar de aberração mesmo.
Um dos velhos chavões esportivos diz que futebol é momento. Mas pouquíssimos clubes no mundo variam tanto entre os extremos como o Nottingham Forest.
Digo interrogação porque é difícil classificar um time do tamanho do Nottingham Forest.
Se um clube for considerado grande pelos seus títulos, há de se ressaltar que o Forest foi bicampeão da Champions League entre 1979 e 1980 (troféu que Arsenal e Chelsea, por exemplo, não têm até hoje), duas Copas da Inglaterra, quatro Copas da Liga Inglesa e mais um Campeonato Inglês, só pra citar as maiores glórias. Nada mau...
Agora, o que torna um clube pequeno? Rebaixamentos sucessivos? Falência? Pois os Reds não só faliram de fato em 1914, como também passaram a maior parte dos últimos 122 anos (quando o Campeonato Inglês começou a ser disputado) na segunda divisão. Não obstante, são os únicos campeões europeus a já terem sido rebaixados à terceirona. Nada bom...
(a título de curiosidade, Reds é um apelido clichê de times ingleses, não? Pois o Forest foi o primeiro de todos eles a usar vermelho, sendo, portanto, os Reds originais)
Quanto à torcida, não é tão numerosa como a de um Newcastle ou um West Ham, mas tão apaixonada quanto – algo parecido com a do Bahia e do Santa Cruz, que, mesmo em divisões inferiores, batem recordes de público no Brasil. Na última edição da segundona inglesa, a força da torcida foi o combustível que carregou o Nottingham Forest à fase final dos playoffs, quando o time perdeu para o Blackpool – e, por pouco, não retornou à elite.
Moral da história: qual o tamanho do Forest, afinal? Creio que, ao invés de classificar como grande, pequeno ou médio, dá mais certo chamar de aberração mesmo.
Um dos velhos chavões esportivos diz que futebol é momento. Mas pouquíssimos clubes no mundo variam tanto entre os extremos como o Nottingham Forest.
3 comentários:
Parabéns pelo post, Matheus!!
6 de outubro de 2010 às 00:16Criativo, a Aberrações desta semana, hein??
Não sabia q o Forest quase voltou a Premier League, temporada passada! Q pena!
O Leeds United tbm está na mesma situação!
Bem escrito!
Só gostaria de fazer uma pequena ponderação...
PS: INIESTA NÃO É VOLANTE!! ELE JOGA DE MEIA, MEIA ARMADOR E PONTA DE LANÇA NAS HORAS VAGAS!
uehuehuehueeuhe
E eu que deixei de fazer comentários sobre o VOLANTE Iniesta no post de ontem... uahauhauhauhauha
6 de outubro de 2010 às 00:36Sobre o Leeds, eles têm o agravante de caírem pra segundona fazendo contratações de peso, com um dinheiro que NÃO tinham, pra ganhar uma competição em que deram vexame!
E, por fim, devo dizer que a ideia não foi minha, e sim (detesto dizer isso) do Pedrosa =P
Menino talentoso esse Matheus pra escrever, hein-ô-Batista!?
6 de outubro de 2010 às 16:09Sensacional o texto, cara pálida.
E muito obrigado pelos créditos. haha
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